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Geral

- Publicada em 09 de Janeiro de 2018 às 22:36

MPF e Santander Cultural firmam termo que prevê mostras sobre diversidade

Suspensão da mostra gerou reações tanto de apoiadores (foto) como de quem fez críticas

Suspensão da mostra gerou reações tanto de apoiadores (foto) como de quem fez críticas


MARCO QUINTANA/JC
O Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul (MPF-RS), por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, celebrou termo de compromisso com o Santander Cultural para que sejam realizadas duas novas exposições em Porto Alegre enfatizando temas sobre diferença e diversidade na ótica dos direitos humanos. Caso o acordo não seja cumprido, o Santander pagará multa de R$ 800 mil.
O Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul (MPF-RS), por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, celebrou termo de compromisso com o Santander Cultural para que sejam realizadas duas novas exposições em Porto Alegre enfatizando temas sobre diferença e diversidade na ótica dos direitos humanos. Caso o acordo não seja cumprido, o Santander pagará multa de R$ 800 mil.
A medida se deu no âmbito da apuração do MPF em relação a eventual lesão à liberdade de expressão artística em decorrência do encerramento antecipado da exposição "Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira", após acusações de grupos conservadores de que as obras faziam apologia à pedofilia e à zoofilia e ofendiam símbolos religiosos. O MPF apontou, na época, que as acusações não se mostraram verdadeiras, mas, ainda assim, o Santander Cultural não reabriu a exposição. A mostra foi aberta em 16 de agosto, mas acabou sendo suspensa bem antes da data de término, que seria em 8 de outubro, devido a reações de setores críticos de algumas das obras.
> VÍDEOS JC: Curador da Queermuseu, Gaudêncio Fidélis, reage à suspensão:  
> VÍDEOS JC: Reveja a mostra Queermuseu que acabou suspensa:
A partir do termo, o centro cultural se compromete a patrocinar duas exposições sobre diferença e diversidade, que, conjuntamente, permanecerão abertas por aproximadamente 120 dias. Em uma das novas exposições, será abordada a questão da intolerância a partir de quatro eixos centrais: gênero e orientação sexual, étnica e de raça, liberdade de expressão e outras formas de intolerância. A outra tratará sobre formas de empoderamento das mulheres, assim como a diversidade feminina, incluindo questões culturais, étnicas e de raça, de orientação sexual e de gênero.
> VÍDEOS JC: Retrô 2017 - suspensão da mostra foi tema que mais repercutiu nas redes sociais do JC:  
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