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- Publicada em 04 de Janeiro de 2018 às 22:13

Apesar da crise, Unisinos se mantém sem reduções

Padre Aquino (centro) foi reconduzido ao cargo nesta quinta-feira

Padre Aquino (centro) foi reconduzido ao cargo nesta quinta-feira


/MARIANA CARLESSO/JC
Suzy Scarton
No comando da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) desde 2006, o padre Marcelo Fernandes de Aquino foi reconduzido, nesta quinta-feira, à reitoria por mais quatro anos. Ele assume o quadriênio 2018/2021 em um momento considerado tenso pela comunidade acadêmica. Muitas universidades, mesmo as privadas, têm enfrentado crise intensa, com queda de alunos e demissão de professores. A Unisinos, no entanto, segue na contramão. Embora tenha registrado perda de alunos, mantém cerca de mil professores e mil funcionários - e, além da expansão, consolidada pela instalação do campus Porto Alegre, foi eleita a melhor universidade privada da região Sul pelo Ministério da Educação e a terceira melhor do País.
No comando da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) desde 2006, o padre Marcelo Fernandes de Aquino foi reconduzido, nesta quinta-feira, à reitoria por mais quatro anos. Ele assume o quadriênio 2018/2021 em um momento considerado tenso pela comunidade acadêmica. Muitas universidades, mesmo as privadas, têm enfrentado crise intensa, com queda de alunos e demissão de professores. A Unisinos, no entanto, segue na contramão. Embora tenha registrado perda de alunos, mantém cerca de mil professores e mil funcionários - e, além da expansão, consolidada pela instalação do campus Porto Alegre, foi eleita a melhor universidade privada da região Sul pelo Ministério da Educação e a terceira melhor do País.
O segredo para evitar a crise que assola outras universidades privadas, como a UniRitter e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), de acordo com Aquino, foi a expertise adquirida ao enfrentar problema semelhante há 12 anos. "Tomamos uma série de decisões, na época, e identificamos movimentos que precisavam ser feitos para garantir a sustentabilidade do nosso projeto. Antecipamos a crise, não porque quiséssemos, mas porque chegou naquele momento e isso nos deu competência de decidir o que precisava ser decidido", explica. No entanto, o reitor admite que houve queda no número de alunos, cenário percebido em todas as universidades privadas. "O reitor que disser que não perdeu alunos vive em outro Brasil", brinca.
Hoje, a Unisinos conta com cerca de 30 mil alunos, oferece 18 doutorados, 19 mestrados acadêmicos e sete mestrados profissionais, além de uma extensa gama de cursos de graduação. Por enquanto, não há mais planos de expandir a universidade em número de campi. "A opção por Porto Alegre foi correta. Creio que ter mantido firmeza da decisão em uma hora em que o cenário indicava para não fazer isso foi o ponto forte da Unisinos", comenta o reitor. Hoje, o campus Porto Alegre recebe 3,5 mil alunos. A meta é chegar a 8 mil.
A universidade planeja, ainda, ampliar os cursos de Educação a Distância. "Eventualmente, podemos expandir de modo que estejamos presentes, mas não em forma de campus. Pensamos que, com os campi em São Leopoldo e em Porto Alegre, já está de bom tamanho", afirma o reitor.
Nos últimos 15 anos, a Unisinos buscou se consolidar no campo da pesquisa. Depois disso, passou por uma inflexão tecnológica, no sentido de incentivar o desenvolvimento de áreas tecnológicas na universidade, com a implantação do sistema Unisinos de Ciências, Tecnologia e Inovação. "Tivemos de pensar: qual o rumo estratégico que vamos dar para essa base implantada? Toda essa questão da inovação tecnológica, do empreendedorismo, tudo isso passa a ter uma dimensão pedagógica dentro do nosso ensino."
A gestão de Aquino tem ainda o vice-reitor, padre Pedro Gilberto Gomes; o pró-reitor Acadêmico e de Relações Internacionais, Alsones Balestrin; o pró-reitor de Administração, Luiz Felipe Vallandro; e o chefe de gabinete, Carlos Alberto de Oliveira Cruz.
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