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Esportes

- Publicada em 23 de Janeiro de 2018 às 16:55

Condenado por seis crimes, Marin pede novo julgamento nos EUA

Sentença será proferida no dia 4 de abril

Sentença será proferida no dia 4 de abril


/DON EMMERT/AFP/JC
O ex-presidente da CBF José Maria Marin pediu a anulação do seu julgamento nos Estados Unidos e a instauração de um novo processo. Em dezembro, o cartola foi condenado por seis crimes por uma Corte de Nova Iorque e, desde então, aguarda sua sentença em uma prisão norte-americana. Agora, insiste que deve ser inocentado ou que, pelo menos, um novo processo seja realizado.
O ex-presidente da CBF José Maria Marin pediu a anulação do seu julgamento nos Estados Unidos e a instauração de um novo processo. Em dezembro, o cartola foi condenado por seis crimes por uma Corte de Nova Iorque e, desde então, aguarda sua sentença em uma prisão norte-americana. Agora, insiste que deve ser inocentado ou que, pelo menos, um novo processo seja realizado.
O argumento de Marin é de que os promotores que apresentaram a acusação não mostraram provas concretas de que ele teria, de fato, recebido dinheiro em troca de contratos com empresas de televisão e marketing. O Ministério Público norte-americano o acusa de ter recebido US$ 6,5 milhões (R$ 20,8 milhões) em propinas, em troca de contratos para eventos como a Copa América, a Libertadores e a Copa do Brasil.
Para convencer o júri, os promotores levaram à Corte diferentes testemunhas. Todas indicaram como teriam recebido do brasileiro pedidos específicos por propinas. Os mesmos empresários ainda apontaram como o então vice-presidente da CBF Marco Polo Del Nero também fazia parte do esquema, chegando a solicitar até mesmo um aumento no valor cobrado como propina. Foram essas informações que levaram a Fifa a afastá-lo do futebol de forma temporária, enquanto o caso é investigado.
Outro argumento usado por Marin se refere ao uso de provas. De acordo com seus advogados, documentos do empresário Kleber Leite - apontado como um dos supostos responsáveis pelas propinas - teriam sido usados de forma ilegal. Nos dias seguintes às prisões de dirigentes da Fifa, em maio de 2015, a Polícia Federal realizou uma operação no escritório de Leite, no Rio de Janeiro. Poucos meses depois, uma juíza decidiu que o Brasil não poderia cooperar com a Justiça dos EUA, em sentença que passou a ser questionada pela Procuradoria-Geral da República. Com 85 anos, Marin deverá receber sua sentença definitiva no dia 4 de abril.
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