Thomaz Bellucci só voltará a competir de forma oficial no ATP 250 de Quito, no Equador, marcado para o dia 5 de fevereiro. Ele testou positivo no exame antidoping realizado em 18 de julho para a substância hidroclorotiazida e está suspenso até o final do mês. O brasileiro alega que consumiu multivitamínicos contaminados e que isso teria causado o resultado positivo.
"Jamais tomei algum tipo de suplemento ou qualquer outra substância que fosse me favorecer ou que fosse infringir as regras do fair-play do esporte. Nunca poderia imaginar que um multivitamínico feito em uma farmácia de manipulação pudesse sofrer contaminação cruzada em doses mínimas", disse o tenista.
A substância hidroclorotiazida é proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada). Em sua defesa, Bellucci enviou frascos do multivitamínico para análise em laboratório dos Estados Unidos e Canadá, que comprovaram a contaminação em diversos recipientes. Ele também fez exames de urina e cabelo, voluntariamente, para tentar provar sua inocência.
A Federação Internacional de Tênis analisou os argumentos do brasileiro, mas optou por punir o atleta por achar que ele deveria ter observado melhor os frascos. De qualquer forma, diante das explicações, a entidade colocou uma pena branda, de apenas cinco meses, em uma situação que poderia tirar o jogador de ação por até quatro anos. Desta forma, a suspensão teve início em 1 de setembro de 2017 e termina no próximo dia 31.
O último torneio disputado por Belluci foi o US Open, em agosto de 2017, e quebrou uma sequência de recuperação de uma ruptura do tendão de Aquiles. O tenista está de mudança para a Flórida, nos Estados Unidos, com o objetivo de voltar à sua melhor forma física e técnica. Na primeira atualização do ranking deste ano, ele aparece apenas na 112ª posição, ficando de fora da chave principal das maiores competições.