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Economia

- Publicada em 30 de Janeiro de 2018 às 20:10

Bolsas de Nova Iorque realizam lucros e fecham em baixa antes de Trump e Fed

Agência Estado
Os mercados acionários americanos cederam a um forte movimento de realização de lucros nesta terça-feira (30) em um cenário onde predominou a cautela antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e do discurso sobre o Estado da União do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Capitólio.
Os mercados acionários americanos cederam a um forte movimento de realização de lucros nesta terça-feira (30) em um cenário onde predominou a cautela antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e do discurso sobre o Estado da União do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Capitólio.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,37%, aos 26.076,89 pontos; o S&P 500 recuou 1,09%, aos 2.822,43 pontos; e o Nasdaq caiu 0,86%, aos 7.402,48 pontos. Com esse resultado, os indicadores acionários da Bolsa de Nova Iorque registraram o pior desempenho diário desde agosto.
Após diversos recordes batidos neste ano, as bolsas americanas realizaram lucros nesta terça-feira, antes de eventos importantes nos EUA. Embora a reforma tributária aprovada em dezembro e os balanços das empresas tenham impulsionado os mercados nas últimas semanas, "esses fatores são antiquíssimos", destaca o diretor-gerente da Capital Securities Management, Kent Engelke. "Qual será o próximo catalisador?", questiona.
Para do movimento baixista vem da cautela com Trump. Na madrugada de terça para quarta-feira, o presidente americano fará o aguardado discurso sobre o Estado da União. A expectativa é de que o conteúdo aborde cinco temas: economia e a reforma tributária; infraestrutura; imigração; comércio; e terrorismo e ameaças globais. O tema do discurso, de acordo com a Casa Branca, é "Construindo uma América forte, segura e orgulhosa". Para o presidente da Farr, Miller & Washington, Michael Farr, os preços dos ativos podem voltar a subir caso Trump seja "um presidente que defende o crescimento e os mercados. Se ele adotar um tom mais suave e um pouco mais amável, os mercados poderiam responder positivamente com a esperança de que isso funcione".
Com exceção do segmento de serviços básicos (+0,17%), todos os setores do S&P 500 registraram baixa, com as ações de energia e de saúde liderando as perdas. No primeiro caso, a baixa do petróleo devido a preocupações quanto a um aumento na produção de óleo americana fez com que as ações de companhias de energia fechasse em baixa: a Chevron perdeu 2,53% e a ExxonMobil recuou 1,40%.
Já no setor de saúde, pesou a notícia de que a Amazon, o J.P.Morgan e a Berkshire Hathaway irão formar uma nova companhia de saúde, em uma forma de parceria para cortar custos e melhorar os serviços na área para seus funcionários em solo americano. A UnitedHealth, controladora da Amil, fechou em baixa de 4,35%, enquanto a Aetna cedeu 3,02% e a Cigna despencou 7,15%.
Nas ações de tecnologia, relatos de que o Departamento de Justiça (DoJ, na sigla em inglês) dos EUA e a Comissão de Títulos e Câmbio (SEC, na sigla em inglês) irão investigar a Apple fizeram com que as ações da companhia caíssem 0,59%. Já o Índice de Volatilidade da CBOE (VIX), considerado um medidor de medo de Wall Street, atingiu o maior nível desde agosto. O indicador, que usa as opções do S&P 500 para medir as expectativas dos traders em relação às oscilações nos mercados de ações, fechou em alta de 6,86%, aos 14,79 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires)
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