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Economia

- Publicada em 30 de Janeiro de 2018 às 17:02

Ajuste de alta perde força e taxas de juros encerram perto da estabilidade

Agência Estado
A pressão de alta nos juros futuros, vinda principalmente do câmbio e do rendimento dos Treasuries e que marcou boa parte da sessão desta terça-feira (30) perdeu força na reta final dos negócios. Os contratos mais líquidos encerraram com taxas perto dos ajustes anteriores, com viés de alta.
A pressão de alta nos juros futuros, vinda principalmente do câmbio e do rendimento dos Treasuries e que marcou boa parte da sessão desta terça-feira (30) perdeu força na reta final dos negócios. Os contratos mais líquidos encerraram com taxas perto dos ajustes anteriores, com viés de alta.
O dólar também desacelerou os ganhos ante o real, mas ao término da sessão regular, às 16 horas, ainda estava cotado acima dos R$ 3,18. Profissionais da renda fixa afirmam que não houve nada no noticiário da última hora que justificasse tal alívio nas taxas, mas lembram que, dada a perspectiva de que o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva fique fora do processo eleitoral e do fim do ciclo de queda da Selic, é natural que a curva fique mesmo mais "flattening (achatada)".
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou em 6,810%, de 6,785% segunda-feira no ajuste, e a do DI para janeiro de 2020 subiu de 7,97% para 8,00%. A taxa para janeiro de 2021 terminou em 8,81%, de 8,79%, e a para janeiro de 2023 ficou estável em 9,51%.
O humor dos mercados externos, onde o tom continuou sendo de correção para investimentos de risco, voltou a conduzir os ativos domésticos, mas o impacto sobre os DIs foi visto como moderado. "O dia inteiro foi conduzido pelo exterior, com o mercado corrigindo bastante nas ações e com abertura das curvas de juros lá fora. Aqui, nem tanto, tivemos hoje uma oscilação tímida dos DIs em comparação com o que está acontecendo lá fora, com a curva doméstica um pouco mais atrelada a questões internas", disse o trader da Quantitas Asset Matheus Gallina.
A praticamente uma semana da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), a curva está precificando em torno de 100% de chance de queda da Selic em fevereiro e quase 90% de chance de manutenção da taxa básica no Copom de março, segundo Gallina.
Na ponta longa, as atenções estão voltadas ao cenário eleitoral e às negociações em torno da reforma da Previdência. Mas, a despeito do esforço do governo para aprovar as mudanças no dia 19, o mercado segue cético a respeito de um resultado favorável.
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB-MS), se reuniram na manhã desta terça para discutir, entre outras coisas, a reforma. "Chegando no Senado, a Previdência vai ser prioridade. O que ele (Eunício) não quer é que chegando num dia, tenha que aprovar no outro. Obviamente ele não quer fazer este tipo de compromisso e nem nós queremos que seja assim", disse Marun.
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