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Economia

- Publicada em 25 de Janeiro de 2018 às 19:53

Economista-chefe do Banco Mundial deixa o cargo após gestão de 15 meses

Paul Romer esteve envolvido em polêmica sobre metodologias

Paul Romer esteve envolvido em polêmica sobre metodologias


/PAULROMER.NET/DIVULGAÇÃO/JC
O economista-chefe do Banco Mundial, Paul Romer, está deixando a instituição depois de apenas 15 meses no cargo, de acordo com o jornal Financial Times, que diz ter visto um comunicado aos funcionários. Em uma mensagem enviada na quarta-feira, o presidente do banco, Jim Yong Kim, informou que Romer disse ter decidido abandonar "imediatamente" a posição e retornar à sua carreira como professor na Universidade de Nova Iorque.
O economista-chefe do Banco Mundial, Paul Romer, está deixando a instituição depois de apenas 15 meses no cargo, de acordo com o jornal Financial Times, que diz ter visto um comunicado aos funcionários. Em uma mensagem enviada na quarta-feira, o presidente do banco, Jim Yong Kim, informou que Romer disse ter decidido abandonar "imediatamente" a posição e retornar à sua carreira como professor na Universidade de Nova Iorque.
"Paul é um economista reconhecido e um indivíduo perspicaz, e tivemos muitas boas discussões sobre questões geopolíticas, urbanização e o futuro do trabalho. Agradeci a franqueza e a honestidade de Paul, e eu sei que ele lamenta as circunstâncias de sua partida", disse Kim.
Recentemente, Romer esteve envolvido em discussões sobre mudanças metodológicas no estudo "Doing Business" que teriam levado a resultados enganosos. O documento apresenta importante índice de competitividade de países para negócios, e as alterações teriam afetado especialmente a posição do Chile, mostrando uma menor competitividade no país durante o governo da socialista Michelle Bachelet (2014-2018). A informação foi revelada ao jornal norte-americano The Wall Street Journal pelo próprio Romer.
Mais tarde, porém, Romer recuou e afirmou não ter visto sinal de manipulação política no relatório. "Meus comentários deram a impressão de que eu suspeitava de manipulação ou viés político. Mas não foi o que eu quis dizer", escreveu em seu blog pessoal.
De acordo com o Financial Times, havia atritos entre Romer e a equipe de economistas do banco desde que ele assumiu, em outubro de 2016. As disputas seriam percebidas em tudo, da forma como os relatórios do banco são escritos a questões sérias sobre metodologia. O jornal diz ainda que Romer irritou funcionários com o que alguns dentro da instituição viram como sua "natureza abrasiva". 
 
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