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Consumo

- Publicada em 24 de Janeiro de 2018 às 17:58

Consumidores esperam inflação de 5,4% em 12 meses

Quanto maior a faixa de renda, menor a expectativa com o índice

Quanto maior a faixa de renda, menor a expectativa com o índice


/PRESSFOTO/FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
A mediana da inflação esperada pelos consumidores nos próximos 12 meses ficou em 5,4% em janeiro, um recuo de 0,4 ponto percentual em relação ao resultado de 5,8% registrado em dezembro de 2017, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), que divulgou o Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores. Com o resultado, o indicador recuou ao menor nível desde setembro de 2007, quando estava em 5,2%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve uma redução de 2,5 pontos percentuais.
A mediana da inflação esperada pelos consumidores nos próximos 12 meses ficou em 5,4% em janeiro, um recuo de 0,4 ponto percentual em relação ao resultado de 5,8% registrado em dezembro de 2017, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), que divulgou o Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores. Com o resultado, o indicador recuou ao menor nível desde setembro de 2007, quando estava em 5,2%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve uma redução de 2,5 pontos percentuais.
Segundo a FGV, o recuo de janeiro reflete a divulgação da inflação acumulada de 2017 pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, que ficou em 2,95%, e pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M, da própria FGV), que encerrou o ano em -0,52%.
"O primeiro, por ter ficado abaixo do piso da meta de inflação, e o segundo, por ser o indicador que baliza os preços dos aluguéis, importante item no orçamento das famílias. Para os próximos meses, espera-se que o indicador de expectativa de inflação apresente um comportamento mais estável, refletindo a trajetória do nível geral de preços da economia", avaliou o economista Pedro Costa Ferreira, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Na distribuição por faixas de inflação, 48,2% dos consumidores projetaram inflação dentro dos limites de tolerância da meta (de 3% a 6%) perseguida pelo Banco Central. Houve melhora na expectativa para a inflação em todas as faixas de renda, com destaque para as famílias com renda mais baixa, de até R$ 2,1 mil mensais, em que a inflação prevista recuou 0,8 ponto. Os consumidores com renda acima de R$ 9,6 mil permanecem com as expectativas mais reduzidas, de 4%.

IPC-S acelera em seis capitais

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), acelerou em seis das sete capitais pesquisadas na terceira quadrissemana de janeiro em relação à segunda leitura do mês, divulgou a instituição nesta quarta-feira. No geral, o IPC-S avançou de 0,47% para 0,59% entre os dois períodos.
Por região, o IPC-S apresentou acréscimo na taxa de variação de preços em Salvador (-0,13% para 0,02%), em Belo Horizonte (0,28% para 0,40%), em Recife (0,37% para 0,44%), no Rio de Janeiro (0,65% para 0,71%), em Porto Alegre (0,74% para 1,04%) e em São Paulo (0,58% para 0,70%).
Mais uma vez, a única exceção foi Brasília, capital na qual a taxa de variação arrefeceu de 0,14% para 0,08%, de acordo com a FGV.

Demanda por crédito sobe 0,6% em 2017, diz Boa Vista

A demanda do consumidor por crédito cresceu 0,6% em 2017, de acordo com os dados nacionais da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) divulgados ontem. Essa é a primeira variação positiva no consolidado anual desde 2012, quando houve expansão de 7,2%. Em dezembro ante novembro com ajuste sazonal, houve queda de 4% na procura por crédito, mas, na comparação com igual mês de 2016, o crescimento foi de 3,9%.
No ano passado, as instituições financeiras tiveram retração de 1,3%, enquanto o segmento não financeiro registrou aumento de 1,8%. Na margem, o setor financeiro recuou 2,5%, e o não financeiro mostrou queda de 5%.
A Boa Vista SCPC destaca, em nota, que a recuperação da atividade econômica inicia um movimento de retomada do consumo que colabora para a elevação da demanda por crédito. "Ademais, com as recentes melhorias nas perspectivas de juros e inflação, espera-se para os próximos meses retomada mais consistente do indicador", avalia a instituição.