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Economia

- Publicada em 23 de Janeiro de 2018 às 20:56

Ministros querem votar Reforma da Previdência em fevereiro

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, contradisse ontem a equipe econômica e afirmou que a reforma previdenciária será votada em fevereiro "de qualquer jeito". Com o risco de não haver apoio suficiente no mês que vem, assessores e auxiliares presidenciais começaram a cogitar a possibilidade da iniciativa ser retomada em novembro.
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, contradisse ontem a equipe econômica e afirmou que a reforma previdenciária será votada em fevereiro "de qualquer jeito". Com o risco de não haver apoio suficiente no mês que vem, assessores e auxiliares presidenciais começaram a cogitar a possibilidade da iniciativa ser retomada em novembro.
Segundo Marun, é "impossível" colocar em votação a proposta em novembro, após a disputa eleitoral, e a opinião do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que cogita a possibilidade, "não condiz com o pensamento" do Palácio do Planalto. "O ministro Henrique Meirelles não participou das últimas conversas que tivemos aqui. Ele viajou a Davos e não participou das últimas reuniões", disse.
Também o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que o governo trabalha com a aprovação da reforma previdenciária pela Câmara dos Deputados no retorno do recesso parlamentar no mês que vem. "É uma questão de um sistema mais justo", disse.
Para Marun, não existe Plano B sobre a proposta, apenas Plano A. De acordo com ele, o Palácio do Planalto conta com cera de 268 votos, número inferior aos 308 necessários para aprová-la. "É mais fácil o Sargento García prender o Zorro do que a proposta ser votada em novembro", disse o ministro, em referência ao militar sem habilidade com a espada da famosa série televisiva dos anos 1950.
O discurso da equipe econômica é de que, na hipótese de o novo presidente não ser contra a reforma, haverá uma última janela para a votação, uma vez que parte da base aliada não conseguirá se reeleger.
 
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