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Economia

- Publicada em 22 de Janeiro de 2018 às 18:22

IFI prevê déficit do governo em 2017 de R$ 126 bilhões

A Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal prevê que o Governo Central deve registrar em dezembro déficit primário em torno de R$ 24 bilhões. Se o dado se confirmar, o déficit no ano passado ficará em R$ 126 bilhões, abaixo da meta fiscal atual, que é de déficit de R$ 159 bilhões, e inferior também à meta original fixada para o ano, que era de R$ 139 bilhões, mas que foi alterada em setembro. Os dados foram divulgados ontem.
A Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal prevê que o Governo Central deve registrar em dezembro déficit primário em torno de R$ 24 bilhões. Se o dado se confirmar, o déficit no ano passado ficará em R$ 126 bilhões, abaixo da meta fiscal atual, que é de déficit de R$ 159 bilhões, e inferior também à meta original fixada para o ano, que era de R$ 139 bilhões, mas que foi alterada em setembro. Os dados foram divulgados ontem.
O resultado do ano passado foi melhor do que em 2016 principalmente pelo desempenho da receita primária líquida ( 2,6%, em termos reais), mas também conta com leve redução na despesa total (-0,8%, em termos reais) Na comparação com dezembro de 2016, o déficit do mês é consideravelmente inferior
(R$ 24 bilhões, em 2017, contra R$ 64,3 bilhões, em 2016, já considerada a inflação no período). No entanto a IFI ressalta que os dois resultados foram influenciados por eventos atípicos, com impacto negativo em 2016 e positivo em 2017.
Segundo a instituição, esses eventos atípicos em dezembro de 2016 foram: transferências a estados e municípios elevadas por causa da divisão dos recursos repatriados, o que reduziu a receita primária líquida do mês; e o pagamento de sentenças judiciais e precatórios, que, em 2017, foi antecipado para maio e junho.
Já em dezembro de 2017, os eventos atípicos ficam por conta de: receita de concessões e permissões nas áreas de petróleo e gás natural (R$ 8,5 bilhões) e infraestrutura aeroportuária
(R$ 4,5 bilhões); restituição ao Tesouro Nacional de precatórios não sacados na rede bancária (R$ 2,9 bilhões); e receitas de parcelamentos especiais, os chamados Refis, com impacto estimado em R$ 2 bilhões.
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