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Economia

- Publicada em 21 de Janeiro de 2018 às 19:24

Operações de fusões e aquisições no Brasil bateram recorde em 2017

Resultado do levantamento não surpreende, afirma Luis Motta

Resultado do levantamento não surpreende, afirma Luis Motta


/KPMG/DIVULGAÇÃO/JC
O número de fusões e aquisições envolvendo empresas brasileiras bateu um recorde histórico em 2017, segundo a consultoria KPMG, que acompanha o índice desde 1994. O resultado do levantamento - que não considera o valor das operações, já que grande parte das empresas não divulga esse dado - surpreendeu, segundo o sócio responsável pelo estudo, Luis Motta.
O número de fusões e aquisições envolvendo empresas brasileiras bateu um recorde histórico em 2017, segundo a consultoria KPMG, que acompanha o índice desde 1994. O resultado do levantamento - que não considera o valor das operações, já que grande parte das empresas não divulga esse dado - surpreendeu, segundo o sócio responsável pelo estudo, Luis Motta.
"Já sabíamos que o ano seria mais forte que 2016, mas, até o terceiro trimestre, não esperava-se que chegaria a um recorde. Parece que muitas operações ficaram represadas e foram concluídas só no fim do ano", afirmou.
O último trimestre de 2017 registrou o maior número de transações da série histórica. Foram 246 compras e fusões no período - enquanto a média dos demais trimestres do ano foi de 195.
Com isso, o total de aquisições no ano passado chegou a 830 e superou em 12% o número de 2016. O crescimento reflete um aumento na confiança por parte dos investidores, segundo Motta. "Há uma maior disposição em fazer investimentos de longo prazo. A queda dos juros também favorece", diz.
As empresas de internet responderam pela maior fatia das transações: foram 104 delas em todo o ano. Apesar do alto volume, o montante movimentado pelas operações desse segmento em geral é baixo, diz o sócio. Em segundo lugar, vêm as companhias de tecnologia da informação e, em seguida, as prestadoras de serviços (categoria que engloba diferentes ramos).
Apesar de as transações de menor porte responderem pela maior parte do volume, analistas também destacam as grandes operações nos setores de infraestrutura. "Foi um ano ativo. Houve uma grande quantidade de operações de maior porte, mantendo a tendência de 2016, com os desinvestimentos da Petrobras, a venda de ativos de empresas envolvidas na Lava Jato e algumas privatizações", afirma Lior Pinsky, sócio de fusões e aquisições do Veirano.
Para os analistas, a perspectiva para este ano é que haja uma movimentação positiva de fusões e aquisições, pelo menos até que a discussão eleitoral tenha uma definição mais clara. "Ainda é cedo para dizer se o número de operações vai ter um aumento em 2018, mas a expectativa é de um ano forte. A não ser que tenha uma sinalização de ruptura no País, a retomada gradativa do mercado deverá seguir em curso", diz Motta.
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