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Economia

- Publicada em 15 de Janeiro de 2018 às 16:29

Maioria das Bolsas da Europa fecha em queda pressionadas por dívida da Carillion

Agência Estado
As principais bolsas da Europa encerraram o pregão desta segunda-feira (15) em leve queda, influenciadas pela liquidação da gigante britânica de construção Carillion, que afetou o setor bancário em Londres e nas demais praças. O fortalecimento do euro também limitou os ganhos acionários. O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou com recuo de 0,17%, aos 397,83 pontos.
As principais bolsas da Europa encerraram o pregão desta segunda-feira (15) em leve queda, influenciadas pela liquidação da gigante britânica de construção Carillion, que afetou o setor bancário em Londres e nas demais praças. O fortalecimento do euro também limitou os ganhos acionários. O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou com recuo de 0,17%, aos 397,83 pontos.
O dia já começou no vermelho em Londres, com a notícia sobre a Carillion afetando o sentimento dos investidores. A companhia administra serviços públicos em prisões, hospitais e escolas, e é um dos principais agentes da construção de uma linha ferroviária de alta velocidade. Com dívida superior a 900 milhões de libras, a empresa lutava desde julho com as dificuldades financeira.
A decisão de liquidação, que terá a PwC como administradora, coloca em risco 20 mil empregos diretos no Reino Unido, além de outros milhares de postos terceirizados. Ao todo, a imprensa local fala de mais de 43 mil trabalhadores diretos da empresa no mundo. Há rumores de que o governo tenha de investir na companhia para evitar o contágio sistêmico.
Em Londres, os papéis da companhia desabaram 28,95%. Com o futuro dos credores em xeque, o setor bancário também foi duramente afetado na sessão. O HSBC terminou em baixa de 0,86% e o Royal Bank of Scotland cedeu 0,76. O índice FTSE-100 recuou 0,12%, para 7.769,14 pontos.
O setor bancário também foi penalizado em outros mercados. O espanhol Santander, um dos expostos à dívida da Carillion, recuou 0,30% na Bolsa de Madri. O italiano BPM perdeu 0,21%. O português BCP recuou 1,66%.
O índice IBEX-35, da bolsa madrilenha, terminou com leve ganho de 0,05%, aos 10.467,20 pontos. Apesar da baixa do Santander, os papéis da blue-chip Telefónica subiram 0,63%.
O índice FTSE-MIB, de Milão, subiu para 23.543,55 pontos (+0,49%). Acompanhando a valorização do petróleo, a Enel subiu 1,05%.
A Bolsa de Paris terminou em 5.509,69 pontos (-0,13%) e a de Lisboa encerrou em 5.620,95 pontos (-0,04%).
Algumas companhias exportadoras, notadamente na Alemanha, foram prejudicadas pela valorização do euro na sessão. Além da tendência recente, a fala do estoniano Ardo Hansson, que faz parte do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE), afetou o câmbio. Ele disse que a instituição pode acabar com o programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) antes do final do ano se economia e inflação seguirem ritmo esperado.
Em Frankfurt, os papéis da Infineon Technologies cederam 0,87% e da Thyssenkrupp perderam 0,47%. O índice DAX recuou para 13.200,51 pontos (-0,34%).
Vale notar que a sessão desta segunda-feira foi de poucos negócios, o que amplificou os movimentos. A baixa liquidez se deveu ao feriado do Dia de Martin Luther King, que fechou os mercados em Nova York.
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