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Economia

- Publicada em 10 de Janeiro de 2018 às 09:41

Inflação oficial pelo IPCA fecha 2017 em 2,95%, a menor taxa desde 1998

Índice foi de 0,44% em dezembro, a maior variação mensal de 2017

Índice foi de 0,44% em dezembro, a maior variação mensal de 2017


FREDY VIEIRA/JC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, fechou em 2017 com alta acumulada de 2,95%, resultado 3,34 pontos percentuais inferior aos 6,29% de 2016. É o menor número desde a taxa de 1998 quando foi de 1,65%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, fechou em 2017 com alta acumulada de 2,95%, resultado 3,34 pontos percentuais inferior aos 6,29% de 2016. É o menor número desde a taxa de 1998 quando foi de 1,65%.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam que, em dezembro, o IPCA fechou em 0,44%, ficando 0,16 ponto percentual acima do resultado de novembro (0,28%). Essa foi a maior variação mensal de 2017. Em 2016, o IPCA de dezembro atingiu 0,3%.
Em 2017, os preços do grupo Alimentação e Bebidas, que detém cerca de 1/4 das despesas das famílias, caíram 1,87%, e o grupo exerceu o principal impacto negativo no índice. Este é o menor resultado (-1,87%) e a única vez que o grupo apresentou deflação no ano desde a implantação do Plano Real.
A queda nos preços dos alimentos se deu, especialmente, por conta dos alimentos para consumo em casa. Com 15,67% de peso, estes alimentos caíram 4,85%, enquanto a alimentação consumida fora de casa, que pesa 8,88%, subiu 3,83%.

Inflação pelo INPC é de 2,07% em 2017, a menor desde 1994

A inflação - medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) - encerrou 2017 com alta acumulada de 2,07%, resultado bem menor que os 6,58% de 2016. É a menor taxa desde a implantação do Plano Real em 1994. O INPC é usado para reajustar aposentadorias de quem ganha acima do salário mínimo.
Em dezembro, a variação do INPC foi de 0,26%, ficando 0,08 ponto percentual acima do 0,18% de novembro.
Ao fechar 2017 em 2,07%, o INPC, que mede a variação das famílias com renda entre 1 e 5 salários, termina o ano com variação acumulada de 0,88 ponto percentual, abaixo da alta anual do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou o ano passado em 2,95%.
Os alimentos tiveram variação de -2,70%, influenciando a retração da taxa relativa ao INPC, enquanto os não alimentícios subiram 4,25%. Em 2016, os alimentos apresentaram alta de 9,15% e os não alimentícios, de 5,44%.
Quanto aos índices regionais, o maior foi o de Curitiba (3,24%), tendo em vista a alta de 20,93% na energia elétrica e de 20,40% nos ônibus urbanos. Já o índice mais baixo foi o de Belém (0,74%).
O INPC tem a mesma metodologia do IPCA, é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere a famílias com rendimento monetário de 1 a 5 salários mínimos e abrange dez regiões metropolitanas do país, além de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.
Com informações da Agência Brasil. 
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