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Inflação

- Publicada em 09 de Janeiro de 2018 às 18:56

IGP-DI fecha 2017 com queda de 0,42%, diz FGV

Conta de luz mais barata em dezembro foi um alívio para o consumidor

Conta de luz mais barata em dezembro foi um alívio para o consumidor


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) fechou 2017 com uma deflação (queda de preços) de 0,42%. No ano anterior, o indicador, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), havia acumulado inflação de 7,18%.
O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) fechou 2017 com uma deflação (queda de preços) de 0,42%. No ano anterior, o indicador, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), havia acumulado inflação de 7,18%.
Considerando-se apenas o mês de dezembro de 2017, houve inflação de 0,74%, abaixo das taxas registradas em novembro do mesmo ano (0,80%) e em dezembro de 2016 (0,83%).
Os principais responsáveis pela deflação de 0,42% acumulada pelo IGP-DI em 2017 foram os preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor, que acumularam queda de 2,52%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), que mede o varejo, acumulou inflação de 3,23%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve inflação de 4,25% em 2017.
Em dezembro, a conta de luz mais barata ajudou a frear a inflação ao consumidor registrada pelo IGP-DI. O IPC-DI teve um avanço de 0,21% no último mês do ano, após uma alta de 0,36% em novembro.
Segundo o levantamento da FGV, três das oito classes de despesa apresentaram taxas de variação menores. A maior contribuição para a desaceleração do IPC-DI partiu do grupo habitação, que passou de alta de 0,77% em novembro para uma queda de 0,33% em dezembro. Nessa classe de despesa, o item tarifa eletricidade residencial saiu de uma elevação de 3,98% para uma redução de 2,93%.
Os demais decréscimos ocorreram em comunicação (de 0,40% para -0,07%) e transportes (de 0,80% para 0,78%), com destaque para os itens mensalidade para TV por assinatura (de 3,87% para 0,45%) e gasolina (de 3,17% para 2,07%), respectivamente.
Na direção oposta, as taxas foram mais elevadas nos grupos alimentação (de -0,26% para 0,27%); saúde e cuidados pessoais (de 0,39% para 0,45%); vestuário (de 0,01% para 0,11%); despesas diversas (de 0,08% para 0,21%); e educação, leitura e recreação (de 0,33% para 0,37%).

IPC-S avança em seis das sete capitais avaliadas no início de janeiro

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) avançou em seis das sete capitais pesquisadas na primeira quadrissemana de janeiro em relação à última leitura de dezembro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). No geral, o IPC-S acelerou a alta de 0,21% para 0,31% entre os dois períodos.
Por região, o IPC-S apresentou acréscimo de preços em Salvador (-0,18% para -0,17%), Belo Horizonte (-0,09% para 0,07%), Recife (0,27% para 0,30%), Rio de Janeiro (0,49% para 0,61%), Porto Alegre (0,12% para 0,33%) e São Paulo (0,29% para 0,39%). A exceção foi Brasília, que arrefeceu de 0,25% para 0,18%.