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Indústria

- Publicada em 09 de Janeiro de 2018 às 18:55

Exportação de calçado é a maior desde 2013

Indústrias gaúchas lideraram as divisas e somaram US$ 451,8 milhões

Indústrias gaúchas lideraram as divisas e somaram US$ 451,8 milhões


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
A indústria calçadista brasileira teve em 2017 a maior receita das exportações do setor desde 2013. As fábricas gaúchas lideraram os embarques dos produtos no ano passado. Dados divulgados ontem pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que foram enviados ao exterior 127,13 milhões de pares gerando US$ 1,09 bilhão em divisas, 9,3% acima do fluxo de 2016 que ficou em US$ 997,9 milhões. Foram 127,1 milhões de pares no ano passado, ante 125,6 milhões em 2016, avanço de 1,2%. As indústrias gaúchas somaram US$ 451,8 milhões, 41,4% do faturamento total, alta de 3,6%.
A indústria calçadista brasileira teve em 2017 a maior receita das exportações do setor desde 2013. As fábricas gaúchas lideraram os embarques dos produtos no ano passado. Dados divulgados ontem pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que foram enviados ao exterior 127,13 milhões de pares gerando US$ 1,09 bilhão em divisas, 9,3% acima do fluxo de 2016 que ficou em US$ 997,9 milhões. Foram 127,1 milhões de pares no ano passado, ante 125,6 milhões em 2016, avanço de 1,2%. As indústrias gaúchas somaram US$ 451,8 milhões, 41,4% do faturamento total, alta de 3,6%.
Em 2013, maior montante antes dos anos da recessão recente da economia do País, a cifra do comércio do setor havia somando US$ 1,095 bilhão. O Rio Grande do Sul também teve menor quantidade embarcada, somando 28,14 milhões de pares, queda de 2% frente a 2016. A liderança gaúcha está muito ligada ao perfil dos produtos montados no Estado, que concentra maior volume de peças em couro. Este tipo de calçado somou receita US$ 445,2 milhões, fatia de 40,8% no total faturado pelo setor. O desempenho foi inferior 5,6% ao de 2016.
Já pares em cabedal de borracha e plástico, que inclui chinelos, respondem pela maior quantidade exportada, chegando a 97,6 milhões de pares (76,8% do total) e US$ 503,4 milhões (46,2% da receita global do ano). Este tipo de produto, também fabricado nas plantas gaúchas, cresceu 22,3% em divisas e 45,3% em volume. Depois dos gaúchos, o Ceará, onde tem muitas operações oriundas de empresas do Rio Grande do Sul, embarcou 50 milhões de pares, somando US$ 289 milhões.
O crescimento de apenas 1,2% do volume do País foi influenciada pelo ritmo da desvalorização do real frente ao dólar. O presidente executivo da Abicalçados, Heitor Klein, avalia que o resultado poderia ter sido melhor se não tivesse ocorrido muita oscilação do dólar frente ao real. "O câmbio ficou perto de R$ 3,40 durante boa parte do ano, e depois caiu a R$ 3,20, gerando reflexos no preço do nosso calçado, que ficou mais caro para o comprador estrangeiro", explica Klein. Mesmo que o câmbio tenha sido um aliado na maior parte do ano na briga com os concorrentes externos, o dirigente pondera que o chamado custo Brasil ainda é um limitador. O "custo" reflete a alta carga tributária para empresas e deficiências em logística, diz a associação.
Em 2017, o principal destino do calçado brasileiro foi os Estados Unidos, que compraram 11,33 milhões de pares por US$ 190 milhões. Houve queda de pares (14,4%) e receita (14,2%). O recuo gerou preocupação, pois os norte-americanos compram 20% do volume brasileiro. Segundo Klein, a oscilação de preços afeta rapidamente as encomendas do país, que acaba substituindo por itens asiáticos. A Argentina foi o segundo principal cliente, recebendo 11,57 milhões de pares por US$ 147 milhões, alta de 22,1% em volume e 31,7% na receita.
A Abicalçados analisou também as importações de calçados, com base nos dados do Ministério de Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, e apontou alta de 4,6% no volume, que ficou em 23,8 milhões, mas queda de 1,1% na receita, que somou US$ 340 milhões. Vietnã foi a principal origem dos produtos.

Cade autoriza joint venture da gaúcha Fras-le

Parceria se dará na produção e distribuição de peças para carros leves

Parceria se dará na produção e distribuição de peças para carros leves


/FRAS-LE/DIVULGAÇÃO/JC
Por meio de comunicado, a Fras-le, fabricante de material de fricção do grupo Randon, e a Federal-Mogul Motorparts, indústria norte-americana distribuidora de peças automotivas, anunciaram a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para estabelecer uma joint venture.
O negócio será focado na produção e distribuição de produtos de freio premium para fabricantes de veículos originais e clientes de pós-venda nos mercados de veículos leves no Brasil e na América do Sul.
A joint ventura, que nasce com o nome de Jurid do Brasil Sistemas Automotivos, tem 80,1% do controle pela Fras-le e 19,9% de propriedade de uma afiliada da Federal-Mogul Motorparts.
"Juntos, através desta joint venture, nossas empresas oferecerão produtos e serviços tecnicamente avançados a nossos respectivos clientes de OE e uma gama mais ampla de produtos e marcas para o mercado de reposição na América do Sul", disse Anderson Pontalti, diretor-geral da Fras-le Brasil, América do Norte e Ásia. "Nós vemos essa joint venture como um avanço significativo em nossa capacidade de atender as necessidades emergentes de nossos clientes, particularmente no segmento de veículos leves, em toda a América do Sul", observou. A Fras-le vai fornecer tecnologias de fabricação, instalações de engenharia e teste complementares por meio de suas operações em Caxias do Sul.

Banco UBS vê cenário positivo para a cerveja com recomendação a papéis da Ambev

Em relatório enviado aos seus clientes nesta semana, os analistas do Banco UBS, Lauren Torres e Guilherme Haguiara, reiteraram a recomendação de compra para o papel da Ambev. Segundo pesquisa apontada no relatório, a cerveja é a categoria de bebidas alcoólicas mais bem posicionada para se beneficiar da recuperação econômica do consumidor.
A pesquisa do UBS para analisar as tendências de consumo de bebidas alcoólicas, realizada com 1.512 brasileiros entre 18 e 54 anos, indica que os gastos dos entrevistados com cerveja estão melhorando e devem continuar a aumentar. No levantamento, nos últimos 12 meses, o número de pessoas que bebe principalmente cerveja vários dias na semana teve um aumento maior frente aos que bebem só uma vez por semana ou aos que tomam vinho e cerveja várias vezes na semana.
Para os analistas, os brasileiros estão cada vez mais dispostos a gastar mais com cervejas premium. A pesquisa mostra que 77% dos entrevistados disseram que gostariam de experimentar novas marcas e 66% afirmaram que cervejas artesanais são legais e estão na moda.
A tendência de maximização permanece intacta no Brasil, apoiada pela consolidação das marcas. Como resultado da aquisição da Kirin Brasil pela Heineken em 2017, os três maiores players da indústria brasileira de cerveja detêm cerca de 95% do volume total de vendas - o que sugere um ambiente mais racional e competitivo, com o potencial de aumentar o lucro da indústria, dizem os analistas.