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Economia

- Publicada em 08 de Janeiro de 2018 às 18:15

Associação vê cenário de incertezas no preço futuro da geração eólica no Brasil

Após o último leilão de energia disputado no Brasil (em 20 de dezembro) ter verificado um custo médio de R$ 98,62 o MWh para as usinas eólicas, a presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum, admite que há um cenário de incerteza quanto aos preços que serão praticados nos próximos certames. A dirigente enfatiza que não se sabe ainda se esse novo patamar de preços (que está entre os mais baixos da história da fonte no País) será mantido.
Após o último leilão de energia disputado no Brasil (em 20 de dezembro) ter verificado um custo médio de R$ 98,62 o MWh para as usinas eólicas, a presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum, admite que há um cenário de incerteza quanto aos preços que serão praticados nos próximos certames. A dirigente enfatiza que não se sabe ainda se esse novo patamar de preços (que está entre os mais baixos da história da fonte no País) será mantido.
O preço-teto da energia eólica no leilão do mês passado iniciou em R$ 276,00 o MWh até despencar abaixo de R$ 100,00 o MWh. No final, foi contratada uma capacidade instalada de 1.386 MW de 49 centrais eólicas. De acordo com a ABEEólica, a fonte eólica foi a mais competitiva e os preços apresentados refletem questões conjunturais como queda do custo do capital, além de estratégias individuais de cada agente que podem, por exemplo, envolver venda antecipada de parte da energia no mercado livre (formado por grandes consumidores que escolhem de quem vão adquirir a eletricidade).
De forma geral, o resultado foi importante para o setor, uma vez que significa uma sinalização do governo federal de retomada dos leilões e de confiança no potencial eólico brasileiro. A indústria eólica agora se prepara para o próximo leilão, a ser realizado em abril de 2018. Antes do certame de dezembro, a última contratação de energia eólica no País ocorreu em novembro de 2015.
Elbia lembra que o ano passado iniciou com pessimismo, principalmente devido ao quadro econômico-político que o Brasil estava inserido. No entanto, a dirigente considera o balanço da energia eólica em 2017 como positivo, fechando o período com uma contratação de aproximadamente 1,4 mil MW de capacidade instalada. Para 2018, a presidente executiva da ABEEólica prefere, por enquanto, não fazer projeções até por se tratar de um ano eleitoral, o que torna mais difícil realizar qualquer previsão.
A capacidade eólica instalada hoje no País é de 12,7 mil MW (são atualmente 508 parques eólicos instalados). Considerando o que já foi comercializado em leilão, serão mais 252 parques eólicos até 2023, um total de mais 5,8 mil MW que estão em construção ou contratados. Com novos leilões de 2018, este valor deve aumentar. A participação da fonte eólica na matriz elétrica nacional alcançou o percentual de 8,2%.
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