Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 05 de Janeiro de 2018 às 20:07

Bolsas dos EUA apresentam novas máximas históricas de fechamento

Agência Estado
Os mercados acionários americanos deram prosseguimento ao rali visto neste início de ano e marcaram novas máximas históricas de fechamento, apoiados pelo otimismo com o crescimento econômico dos Estados Unidos e pela crença de que os bancos centrais não irão retirar os estímulos monetários, o que prejudicaria a economia.
Os mercados acionários americanos deram prosseguimento ao rali visto neste início de ano e marcaram novas máximas históricas de fechamento, apoiados pelo otimismo com o crescimento econômico dos Estados Unidos e pela crença de que os bancos centrais não irão retirar os estímulos monetários, o que prejudicaria a economia.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,88%, aos 25.295,87 pontos; o S&P 500 avançou 0,70%, aos 2.743,15 pontos; e o Nasdaq subiu 0,83%, aos 7.136,56 pontos. Com isso, os três indicadores encerraram o dia em novos recordes. O Dow Jones alcançou o maior desempenho diário desde 30 de novembro. Na semana, o índice apresentou alta de 0,86%, o S&P 500 teve valorização de 1,36% e o Nasdaq ganhou 1,94%.
O posicionamento da presidente da distrital de Cleveland do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Loretta Mester, mostrou que as bolsas podem não ter tantos motivos de preocupação quanto às políticas de retirada de acomodação por parte dos bancos centrais. A dirigente afirmou que os outros banqueiros centrais do Fed não se importam com os preços dos ativos, mas sim com o impacto deles na economia real. "Não estou preocupada com o fato de estarmos em um ambiente de instabilidade financeira", comentou Mester em entrevista à CNBC.
A fala da dirigente do Fed deu gás adicional aos mercados de ações dos EUA na última hora de pregão. Antes, as ações já operavam em alta, com a perspectiva de que o Fed pode não acelerar tanto o aperto monetário. Durante a manhã, o Departamento do Trabalho americano informou que a economia do país criou 148 mil empregos em dezembro, abaixo da estimativa de 180 mil postos dos analistas consultados pelo Wall Street Journal. Já o salário médio por hora apresentou avanço de 0,34% na comparação com novembro, um resultado praticamente em linha com a projeção de 0,3%.
Na avaliação do economista-chefe do MUFG Union Bank, Christopher Rupkey, embora o salário médio por hora de dezembro tenha apresentado uma aceleração em relação ao passado recente, "a taxa anual de 2,5% ainda está abaixo das medidas preferidas pelo Fed, de 3% a 4%". Ele, no entanto, se mostra cético em relação a um possível impulso do corte nos impostos no mercado de trabalho. "Nenhuma quantidade de cortes aumentará a contratação nesta fase do ciclo econômico à medida que batemos na porta do pleno emprego. Como, então, os salários irão aumentar?", questiona.
Caso as apostas de Rupkey se confirmem e os salários não aumentem e, consequentemente, não contribuam para uma inflação maior, o cenário passa a ser ainda mais benigno para os mercados acionários, que não enfrentariam uma mão tão pesada do Fed. Não à toa, as ações de tecnologia estenderam os ganhos do ano passado e continuam em um ritmo forte de alta. Nesta sexta-feira, a Amazon subiu 1,62%, a Netflix avançou 2,12%, o Google ganhou 1,33% e a Apple teve valorização de 1,14%.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO