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Economia

- Publicada em 02 de Janeiro de 2018 às 18:38

Petróleo fecha em baixa com movimento de realização de lucros

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta terça-feira, 2, em um movimento de realização de lucros após fortes ganhos registrados no fim do ano passado.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta terça-feira, 2, em um movimento de realização de lucros após fortes ganhos registrados no fim do ano passado.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para fevereiro encerrou a sessão em queda de 0,08%, a US$ 60,37 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo tipo Brent para março recuou 0,45%, a US$ 66,57.
No início do dia, a retomada dos fluxos de petróleo em oleodutos no Mar do Norte da Líbia foi compensada pela preocupação de que os protestos contra o governo do Irã possam prejudicar a produção do país.
O Irã enfrenta o sexto dia de manifestações em alguns dos protestos de rua mais difundidos em quase uma década, com manifestantes exigindo o fim do regime da República Islâmica e uma mudança de liderança. Apesar disso, os preços acabaram o dia em queda, após terem atingido o maior nível desde junho de 2015 na última semana do ano passado.
"Eu não acho que estamos a ver muito risco imediato desses protestos que estão ocorrendo em áreas urbanas, mas acho que é o pano de fundo - tanto político quanto no mercado de petróleo - que está no radar", disse o analistas Richard Mallinson, da consultoria Energy Aspects.
Os protestos no Irã ocorrem em um momento no qual os preços do petróleo estão em alta constante, auxiliados por interrupções na oferta junto a esforços da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para reduzir a produção e drenar os estoques globais. O Irã é o terceiro maior produtor do cartel.
As crescentes tensões políticas em outros grandes produtores de petróleo, incluindo Venezuela e Arábia Saudita, também adicionaram um prêmio de risco aos preços do petróleo, disseram analistas. "A geopolítica vai estar muito mais no foco agora, já que estamos em um mercado mais apertado", disse Mallinson.
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