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Repórter Brasília

- Publicada em 30 de Janeiro de 2018 às 22:54

Dissonância da base

José Fogaça

José Fogaça


GILMAR FELIX/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Para o deputado federal gaúcho José Fogaça (PMDB), "o presidente (Michel Temer, PMDB) está muito concentrado na questão da reforma da Previdência, mas isso não está sendo acompanhado, não vejo correspondência a essa ansiedade do presidente na base parlamentar. Está havendo uma dissonância aí entre o presidente e a base parlamentar, que não está convicta de que seja a hora de aprovar a reforma da Previdência", assinalou.
Para o deputado federal gaúcho José Fogaça (PMDB), "o presidente (Michel Temer, PMDB) está muito concentrado na questão da reforma da Previdência, mas isso não está sendo acompanhado, não vejo correspondência a essa ansiedade do presidente na base parlamentar. Está havendo uma dissonância aí entre o presidente e a base parlamentar, que não está convicta de que seja a hora de aprovar a reforma da Previdência", assinalou.
Reforma média
Na opinião do parlamentar, aprovar uma reforma como a da Previdência, imediatamente, depois do recesso, não é uma coisa tão simples, a matéria é complexa. Segundo Fogaça, "a não ser que ele venha a apresentar uma série de concessões que de certa maneira façam as corporações do setor público aceitarem as pressões que existem na questão do Regime Geral da Previdência Social (RGPS), aí talvez se consiga aprovar a reforma da Previdência média; que não seja tão avançada como antes, mas também que não seja grau zero. Que alguma coisa seja enfim realizada", frisou.
Debate com a sociedade
"Não vejo realmente, com quem eu tenho conversado nas redes nossas aqui da Câmara, nenhum entusiasmo de parte dos deputados para aprovar uma reforma que não tenha tido antes um debate com a sociedade", disse Fogaça.
Dificuldades para Lula
Do ponto de vista legal, afirma Fogaça, "obviamente que o (ex-presidente Luiz Inácio) Lula (da Silva, PT) já está na situação de inelegibilidade. É o que prevê a lei, a lei prevê que não precisa ser condenado com o trânsito em julgado, não é? Basta uma sentença condenatória de segundo grau proferida por um tribunal colegiado que já caracteriza a inelegibilidade. Vai se esperar agora os recursos, que podem ser protelatórios; mas a dificuldade dele é grande".
Sem candidatura própria
Fogaça não vê, dentro do PMDB, uma tendência. "Nem sequer vejo um esforço por uma candidatura própria. Realmente, não há um nome. O que eu vejo é uma tendência do PMDB de aguardar qual é o nome mais consensual de centro, e o que me parece mais natural é o do PSDB, parece ser o governador de São Paulo, (Geraldo) Alckmin. Temos que aguardar que essa definição se estabeleça."
Prazos no limite
O parlamentar comenta que os prazos já estão chegando. "De fato, deveria se definir até março, em abril já tem que estar definido este nome. Mas, quem sabe, não acontece uma reviravolta aí, o Supremo pode tomar uma decisão quanto ao julgamento do Lula e tenhamos que mudar bastante as coisas."
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