Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 29 de Janeiro de 2018 às 23:14

A força de Lula

A luta do PT para manter o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como candidato ao Palácio do Planalto fica cada vez mais difícil. De acordo com especialistas, o ex-presidente se tornou maior que o partido. O PT já começa a buscar alternativas, pois a luta para manter o líder petista como candidato é cada vez mais inglória. O grande desafio é fazer a substituição sem perder a força política, e isso fica cada vez mais difícil. O brasileiro ainda é personalista. O PT tem que calcular bem como fará caso seja necessária a substituição do candidato Lula, sem perder a força. A história mostra alguns casos. O PDT, por exemplo, foi espelhado na figura de Leonel Brizola, ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, que defendeu a marcha da legalidade para garantir a posse de João Goulart. Outros nomes que tinham mais força que os próprios partidos: Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. Enfim, um desafio enorme para o PT, já que o candidato é maior que a própria sigla.
A luta do PT para manter o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como candidato ao Palácio do Planalto fica cada vez mais difícil. De acordo com especialistas, o ex-presidente se tornou maior que o partido. O PT já começa a buscar alternativas, pois a luta para manter o líder petista como candidato é cada vez mais inglória. O grande desafio é fazer a substituição sem perder a força política, e isso fica cada vez mais difícil. O brasileiro ainda é personalista. O PT tem que calcular bem como fará caso seja necessária a substituição do candidato Lula, sem perder a força. A história mostra alguns casos. O PDT, por exemplo, foi espelhado na figura de Leonel Brizola, ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, que defendeu a marcha da legalidade para garantir a posse de João Goulart. Outros nomes que tinham mais força que os próprios partidos: Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. Enfim, um desafio enorme para o PT, já que o candidato é maior que a própria sigla.
Processo eleitoral
O deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT) avalia que a essência de tudo o que vem acontecendo hoje no País faz parte do processo eleitoral. "Eu acho que tudo, vamos dizer assim, estava na expectativa em função do julgamento do Lula. A partir do julgamento do Lula, por três a zero; bom, fica a questão íntima que é pública, do PT de não aceitar o resultado, de resistir, de dizer que o Lula é candidato de qualquer forma."
Resistência política
Para o parlamentar, o fato é que "é uma resistência de natureza eminentemente política; é uma resistência fora do processo eleitoral. Se o País tem a sua vida institucional, se as eleições representam a esperança que representam dentro do contexto de crise nacional, é pouco crível que todas as forças institucionais vão se atrelar a um movimento de resistência do PT". Segundo Afonso Motta, "com todo o respeito, a nossa posição, a posição do PDT é de que comece o debate eleitoral, e é importante para o País o debate eleitoral. Acreditamos que seja dentro do processo legal, dentro daquilo que tem sido dentro do período democrático, sempre há possibilidade, há esperança, há perspectiva, se forem ver".
Governo e PT
O parlamentar do PDT frisa que, "por outro lado, o governo tenta também, insiste na reforma da Previdência como se só isso fosse tudo. Isso aí está mais ou menos parecido com a resistência do PT. É a resistência do governo. Se por um lado o PT insiste na questão de que o Lula é candidato de qualquer forma, o governo também insiste que vai fazer a reforma da Previdência de qualquer forma, fica tentando criar expectativas onde realmente as possibilidades são muito pequenas, são muito fracas, são praticamente inexistentes. Mas é uma visão. Acho que o País precisa se voltar a partir de agora para o processo eleitoral. O Brasil vai se perguntar cada vez mais, a partir de 2018, quem vai liderar o País".
Candidato do PDT
Motta reafirmou que o PDT tem candidato à presidência da República. "É o Ciro Gomes, é uma candidatura expressiva, com um quadro bom da vida nacional. O PDT faz crítica aos candidatos dos outros partidos e os outros partidos fazem crítica ao candidato do PDT. Faz parte do jogo."
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO