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Repórter Brasília

- Publicada em 08 de Janeiro de 2018 às 22:59

Novo ano de desafios

Michel Temer

Michel Temer


EVARISTO SA/AFP/JC
O presidente Michel Temer (PMDB) terá um ano recheado de desafios, principalmente antes do período eleitoral efetivo. O Palácio do Planalto trabalha intensamente no recesso para tentar convencer os parlamentares a votarem a reforma da Previdência, considerada fundamental para a governabilidade. Entre os obstáculos que o presidente da República enfrentará nos próximos meses está a possível derrubada do veto, pelo Congresso Nacional, ao programa de refinanciamento das dívidas (Refis) das micro e pequenas empresas, o qual foi vetado integralmente pelo presidente, que agora negocia as mudanças. Outra medida impopular que vem sendo preparada para a primeira semana de fevereiro é a flexibilização do orçamento público. O que está sendo tentado é derrubar a regra de ouro que impede que o governo faça dívidas para cobrir despesas correntes com o salário de servidores. No último ano a regra quase que não foi cumprida e o descumprimento da cláusula pode levar a impeachment.
O presidente Michel Temer (PMDB) terá um ano recheado de desafios, principalmente antes do período eleitoral efetivo. O Palácio do Planalto trabalha intensamente no recesso para tentar convencer os parlamentares a votarem a reforma da Previdência, considerada fundamental para a governabilidade. Entre os obstáculos que o presidente da República enfrentará nos próximos meses está a possível derrubada do veto, pelo Congresso Nacional, ao programa de refinanciamento das dívidas (Refis) das micro e pequenas empresas, o qual foi vetado integralmente pelo presidente, que agora negocia as mudanças. Outra medida impopular que vem sendo preparada para a primeira semana de fevereiro é a flexibilização do orçamento público. O que está sendo tentado é derrubar a regra de ouro que impede que o governo faça dívidas para cobrir despesas correntes com o salário de servidores. No último ano a regra quase que não foi cumprida e o descumprimento da cláusula pode levar a impeachment.
Reforma ministerial
Em meio a esse turbilhão de problemas e decisões, Temer tem que resolver a reforma ministerial. A ideia é mudar 46% dos ministérios até março. A previsão é de que o Palácio do Planalto substituirá 13 dos 29 ministros, inclusive o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que deverá assumir o lugar de Henrique Meirelles no Ministério da Fazenda. Em meio a essa intenção de agenda, o governo não pode se descuidar também de promover um intenso debate sobre o sistema tributário brasileiro, hoje, um confuso amontoado de leis, normas e portarias que, na maioria das vezes, só entravam o desenvolvimento das empresas.
Reforma política
Embora tenha avançado significativamente, com a aprovação do voto distrital misto para as eleições de 2020 (vereadores) e 2022 (deputados), o fim das coligações em eleições proporcionais ainda requer outras mudanças. Entre elas a cláusula de desempenho e o fim de financiamento de partidos políticos com verbas públicas, além da reforma do sistema político-eleitoral a espera de posições mais arrojadas dos parlamentares.
Disputa eleitoral
Os estrategistas de Michel Temer vão dedicar as próximas semanas para tentar tirar os homens mais ligados ao Palácio do Planalto de cena da disputa eleitoral. No páreo estão o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). A orientação palaciana é estancar os movimentos. No cenário político atual, alguns pré-candidatos viajam pelo Brasil para conquistar a simpatia dos eleitores; por outro lado, os mais chegados ao presidente Temer disputam espaço na janela para ter mais visibilidade. O objetivo é sobreviver até abril e conseguir atrair a atenção dos partidos que apoiam o governo para acordos em busca de melhores resultados.
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