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Repórter Brasília

- Publicada em 02 de Janeiro de 2018 às 22:34

Provocação de FHC

O ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso (FHC) afirmou que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ainda precisa provar ser capaz de aglutinar o centro do espectro político e de "transmitir uma mensagem" aos brasileiros para se viabilizar como candidato do PSDB e de seus aliados ao Palácio do Planalto. "Se o centro não conseguir se organizar em 2018, o País corre o risco de cair nas mãos de um demagogo", avalia FHC.
O ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso (FHC) afirmou que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ainda precisa provar ser capaz de aglutinar o centro do espectro político e de "transmitir uma mensagem" aos brasileiros para se viabilizar como candidato do PSDB e de seus aliados ao Palácio do Planalto. "Se o centro não conseguir se organizar em 2018, o País corre o risco de cair nas mãos de um demagogo", avalia FHC.
Construção do seguidor
Para a deputada federal gaúcha e ex-governadora Yeda Crusius (2007-2010, PSD), a manifestação de Fernando Henrique Cardoso "é uma provocação para a construção do seguidor, é mais do que dizer que vai para outra alternativa". Ela entende que FHC deu uma missão a Alckmin. "E é o que ele está fazendo quando vai atrás de Pernambuco, através de Mendonça Filho, ministro da Educação; quando ele tem o apoio da Bahia, através do ACM Neto, quando ele vai pegando o Nordeste e construindo a partir dos velhos parceiros, que são o DEM atual; o PPS sempre com a gente tem o seu sentido; fatias do PSB; os que são mais reformistas". Então, argumenta a deputada tucana, ele está construindo o centro. "A fala do Fernando Henrique é mais uma provocação de construção do centro, e o centro, se formado, ganha a eleição", profetizou.
Evitar fragmentação
Apesar de defender com vigor o prefeito de São Paulo e Geraldo Alckmin para candidato ao Palácio do Planalto, FHC afirmou que caso ele não cumpra essas tarefas, os tucanos podem apoiar outro nome para evitar a fragmentação do centro, hoje reunido em torno das bandeiras do governo. "Se houver alguém com mais capacidade de juntar, que prove essa capacidade e que tenha princípios próximos aos nossos, temos que apoiar essa pessoa."
PSDB no Sul
O PSDB do Sul está tendo uma reconstrução, afirmou Yeda Crusius. Ela explica que "ele vem de uma época bem complicada, de uma época de intervenção como partido, e uma intervenção desmancha e afasta as pessoas mais experimentadas. O partido passa a não existir". Segundo a parlamentar, agora com a liderança do ex-prefeito de Pelotas Eduardo Leite, ele faz a coisa acontecer partidariamente e a situação começa a mudar. "Ele vai para um programa de televisão e é apresentado como prefeito de Pelotas, mas ele evolui. Então é uma reconstrução partidária que é fundamental para se levar adiante uma candidatura ao governo. Como ele tem todas as vantagens políticas da experimentação como prefeito, então também é uma construção partidária com o caminho do meio."
 
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