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Política

- Publicada em 27 de Dezembro de 2017 às 18:40

Ministro do Trabalho pede demissão a Michel Temer

Brasília: O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, durante entrevista coletiva para a divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Brasília: O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, durante entrevista coletiva para a divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) (Marcelo Camargo/Agência Brasil)


/MARCELO CAMARGO/ABR/JC
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira (PTB), pediu demissão ontem. Auxiliares do presidente Michel Temer (PMDB) afirmaram que o agora ex-ministro comunicou que irá concorrer à eleição de 2018 e, portanto, deixará o cargo.
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira (PTB), pediu demissão ontem. Auxiliares do presidente Michel Temer (PMDB) afirmaram que o agora ex-ministro comunicou que irá concorrer à eleição de 2018 e, portanto, deixará o cargo.
O presidente afirmou a assessores que até março - prazo para que os candidatos saiam dos cargos que ocupam - trocará os ministros que disputarão as eleições. A demissão de Ronaldo Nogueira deve ser publicada no Diário Oficial da União até o fim desta semana.
No lugar dele, que vai concorrer à reeleição para deputado federal pelo Rio Grande do Sul, deve assumir o deputado Pedro Fernandes (PTB-MA).
Fernandes disse que ainda não foi procurado por Temer. O convite, ele diz, veio do líder de seu partido na Câmara, Jovair Arantes (GO). "Foi um susto, mas estou topando. Já me refiz do susto, e vamos lá", declarou o deputado, que se comprometeu a não disputar o sexto mandato.
Ainda segundo Fernandes, Arantes estava acompanhado de Nogueira no momento do convite, feito por telefone. O ministro, ainda de acordo com o deputado, "quer dar uma descansada em janeiro, porque pegou um sufoco grande".
Com o retorno do petebista Ronaldo Nogueira à Câmara dos Deputados, o deputado federal Assis Melo (PCdoB) volta à suplência. Em 2017, Nogueira assumiu o posto de deputado em votações polêmicas, nas quais Temer exonerou ministros para contar com seus votos de parlamentares nos pleitos em que a disputa era mais apertada. Foi o caso das sessões que analisaram a reforma trabalhista, e a votação da primeira e da segunda denúncias contra o presidente, em que Nogueira retomou a cadeira para votar a favor do governo. Foi também durante a atuação de Nogueira como ministro que aconteceram o debate sobre a reforma trabalhista e projetos como o da terceirização, que tiveram forte pressão contrária da oposição e de movimentos sociais e de trabalhadores.
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