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Política

- Publicada em 21 de Dezembro de 2017 às 19:34

'Não vou ser mais radical', afirma ex-presidente Lula em coletiva

Na primeira entrevista coletiva à chamada grande imprensa depois de vários anos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que não quer mais ser visto como um "radical". O petista, que pode ser impedido pela Justiça de concorrer à presidência em 2018, defendeu alianças estaduais do PT com partidos que votaram a favor do impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff (PT), disse que pretende dialogar com empresários "que ainda pensam no Brasil" e prometeu pacificar o País caso seja eleito pela terceira vez.
Na primeira entrevista coletiva à chamada grande imprensa depois de vários anos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que não quer mais ser visto como um "radical". O petista, que pode ser impedido pela Justiça de concorrer à presidência em 2018, defendeu alianças estaduais do PT com partidos que votaram a favor do impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff (PT), disse que pretende dialogar com empresários "que ainda pensam no Brasil" e prometeu pacificar o País caso seja eleito pela terceira vez.
"Eu não vou ser mais radical. Estão dizendo que estou mais radical. Não tenho cara de radical, nem o radicalismo fica bem em mim. Estou é mais sabido", disse Lula, que recebeu 12 jornalistas para um café da manhã na sede do Instituto Lula, na manhã de quarta-feira.
Uma semana depois de o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) marcar, para o dia 24 de janeiro, o julgamento que pode deixá-lo inelegível, o ex-presidente tentou demonstrar bom humor. "Eu não posso estar mal humorado, porque sou corintiano e estou em primeiro lugar em todas as pesquisas."
Em ao menos oito vezes ao longo da conversa Lula reiterou que é inocente e desafiou a Lava Jato a apresentar provas de que é dono do triplex no Guarujá. Ele disse ainda que não tem medo de ser preso, mas que vai usar todos os recursos judiciais para garantir o direito de ser candidato. "Não quero passar para a história como um inocente condenado", afirmou o petista. "A única chance que tenho é pedir provas. Não é possível que alguém seja dono de uma coisa que não é dono", completou.
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