Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 20 de Dezembro de 2017 às 18:52

Oposição na Assembleia vai tentar barrar votação de acordo

Enquanto a sessão plenária transcorria na Assembleia Legislativa, o governador José Ivo Sartori (PMDB) e a equipe econômica se reuniam com representantes do governo federal em Brasília, onde anunciou que a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) autorizou o Rio Grande do Sul a ingressar no Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Essa notícia - assim como a assinatura do protocolo de acordo entre o Estado e a União para o ingresso do Rio Grande do Sul no RRF - gerou reações imediatas no Parlamento.
Enquanto a sessão plenária transcorria na Assembleia Legislativa, o governador José Ivo Sartori (PMDB) e a equipe econômica se reuniam com representantes do governo federal em Brasília, onde anunciou que a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) autorizou o Rio Grande do Sul a ingressar no Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Essa notícia - assim como a assinatura do protocolo de acordo entre o Estado e a União para o ingresso do Rio Grande do Sul no RRF - gerou reações imediatas no Parlamento.
Membros da oposição e independentes ocuparam o púlpito para manifestar contrariedade à adesão ao RRF - que só poderá acontecer mediante aprovação de um projeto de lei sobre o tema, que, por sua vez, deve ir à votação em uma sessão extraordinária nesta amanhã. A deputada Juliana Brizola (PDT) abriu o voto da bancada independente.
"Nós, da bancada do PDT, temos questão fechada sobre isso: somos contra o RRF, que vai à votação nesta sexta-feira. Achamos importante renegociar a dívida, mas não nesses termos, privatizando nossas estatais".
A líder da bancada do PT, Stela Farias, disse que a oposição vai tentar obstruir a votação do projeto que autoriza o Estado a entrar no RRF, através da fala de parlamentares de oposição e de independentes. Stela também minimizou a assinatura do protocolo. "Querem forçar a Assembleia a aprovar um acordo que não se sabe exatamente o que é. Afinal, isso não foi esclarecido depois das reuniões de hoje em Brasília, pois assinaram apenas um protocolo de intenções. É um factoide", criticou.
Ela acusou o governo de fazer uma espécie de jogo duplo com o Parlamento e a União. "O governo chega lá em Brasília para negociar e diz: a Assembleia vai votar a favor do RRF. Ao mesmo tempo, chega para os deputados e diz: 'vocês têm que votar, porque o governo federal está autorizando'. O governo não tem a autorização do governo federal, nem o apoio da Assembleia, que está cada vez mais difícil de conseguir, pois a base aliada de Sartori está se esfacelando, inclusive com a saída do PSDB", analisou a líder petista.
A bancada independente do PTB deve se dividir quanto à votação do projeto: dos cinco parlamentares da sigla, Marcelo Moraes e Luís Augusto Lara devem votar contra a medida. Segundo o líder da bancada do PSDB, Lucas Redecker, os tucanos tendem a votar a favor do ingresso no RRF, apesar de terem anunciado a saída do governo ontem.
"A tendência é que a nossa bancada vote a favor do RRF, apesar de ter ressalvas a algumas exigências da União. Mas ainda vamos nos reunir para estudar o acordo, que desconhecemos." O líder do PP na Assembleia, João Fischer, disse também desconhecer o que foi negociado. 
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO