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Política

- Publicada em 20 de Dezembro de 2017 às 17:13

'Não quero entrar para a história como um inocente condenado', diz Lula

Ex-presidente disse que não pensa em prisão alegando que "preso só pode ir quem cometeu um crime"

Ex-presidente disse que não pensa em prisão alegando que "preso só pode ir quem cometeu um crime"


MAURO PIMENTEL/AFP/ARQUIVO/JC
Agência Estado
Em café da manhã com jornalistas nesta quarta-feira (20), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não teme ser preso, faltando pouco mais de um mês para o julgamento do caso do tríplex do Guarujá pelo Tribunal Federal Regional da 4ª Região (TRF-4). "Eu não penso. Não penso porque acho que preso só pode ir quem cometeu um crime", disse Lula ao ser questionado sobre a possibilidade de prisão.
Em café da manhã com jornalistas nesta quarta-feira (20), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não teme ser preso, faltando pouco mais de um mês para o julgamento do caso do tríplex do Guarujá pelo Tribunal Federal Regional da 4ª Região (TRF-4). "Eu não penso. Não penso porque acho que preso só pode ir quem cometeu um crime", disse Lula ao ser questionado sobre a possibilidade de prisão.
Lula foi condenado a nove anos e seis meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex. O TRF-4 vai julgar o recurso e caso a sentença de Moro seja mantida o ex-presidente terá sido condenado em segunda instância.
Durante quase duas horas e meia, Lula reiterou várias vezes que é inocente e, portanto, a única hipótese para a Justiça é absolvê-lo. O ex-presidente disse que não quer ser um mártir. "Não quero passar para a história como um inocente condenado", afirmou.
O petista voltou a desafiar Moro e o Ministério Público a apresentarem provas de que ele é o dono do apartamento construído e reformado pela empreiteira OAS, alvo da Lava Jato. "A única chance que tenho é pedir provas. Não é possível que alguém seja dono de uma coisa que não é dono", afirmou.
Lula, no entanto, admitiu que o país vive uma "anomalia jurídica". Segundo ele, Moro e o MPF criaram uma narrativa falsa da qual não conseguem se libertar. "Eles ficaram sem rota de fuga", disse Lula.
Embora insista na tese de absolvição por inocência, o petista disse que continua na disputa presidencial seja qual for o resultado do julgamento no TRF-4 e, se for condenado, pretende usar todos os recursos jurídicos aos quais tem direito.
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