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Política

- Publicada em 18 de Dezembro de 2017 às 14:37

Prefeito e vice de cidade gaúcha são afastados acusados de montar esquema de propina

Integrantes do MP-RS comunicam afastamento de prefeito, vice, secretários e servidores de Alpestre

Integrantes do MP-RS comunicam afastamento de prefeito, vice, secretários e servidores de Alpestre


MARIJULIÊ MARTINI/MPRS /DIVULGAÇÃO/JC
Operação do Ministério Público Estadual afastou, na manhã desta segunda-feira (18), o prefeito, vice-prefeito, secretários da Fazenda e de Obras, dois assessores jurídicos e outros dois servidores de Alpestre, município que fica no extremo norte do Rio Grande do Sul, distante 433 quilômetros de Porto Alegre. Eles são acusados de formar organização para favorecer empresas em compras e obter propinas. 
Operação do Ministério Público Estadual afastou, na manhã desta segunda-feira (18), o prefeito, vice-prefeito, secretários da Fazenda e de Obras, dois assessores jurídicos e outros dois servidores de Alpestre, município que fica no extremo norte do Rio Grande do Sul, distante 433 quilômetros de Porto Alegre. Eles são acusados de formar organização para favorecer empresas em compras e obter propinas. 
A ação foi liderada pela Procuradoria de Prefeitos, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Núcleo de Inteligência do MP (Nimp) e teve oito mandados de afastamento por 180 dias, autorizados pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do RS (TJ-RS) após pedidos do MP. Também foram expedidos 10 mandados de busca e apreensão na prefeitura, em residências dos investigados e em uma empresa de Chapecó, em Santa Catarina.
Em nota, o MP-RS informou que autoridades afastadas, assessores jurídicos e servidores teriam montado um esquema a partir de 2013, primeira gestão do atual prefeito Alfredo de Moura e Silva (PMDB), para direcionar licitações a empresas que pagavam propina ao grupo. Delações premiadas de empresários aos investigadores teriam revelado que a propina era direcionada ao vice-prefeito Genuir Cenci (PMDB), em valores que variavam até 15% do que estava previsto nos contratos de compra de máquinas pesadas e pavimentação asfáltica.
A fraude é estimada em R$ 10 milhões. O grupo também fracionava compras para que os valores de peças de máquinas, por exemplo, ficassem abaixo de R$ 8 mil, evitando a necessidade de licitações. O esquema favorecia empresas que estavam no esquema.
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