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Justiça Federal

- Publicada em 14 de Dezembro de 2017 às 19:13

Ex-presidente admite que reclamava de Justiça lenta

Dois dias depois da fixação de data para julgamento do recurso que apresentou no caso do triplex, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, nesta quinta-feira, de um churrasco oferecido pelo Instituto Lula para despedida de um de seus funcionários, conhecido como "Baianinho".
Dois dias depois da fixação de data para julgamento do recurso que apresentou no caso do triplex, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, nesta quinta-feira, de um churrasco oferecido pelo Instituto Lula para despedida de um de seus funcionários, conhecido como "Baianinho".
Antes da confraternização, Lula assistiu a uma apresentação de pesquisas de intenção de votos encomendadas pelo PT. Segundo participantes, o ex-presidente evitou alimentar conversas sobre o agendamento do julgamento.
De acordo com a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, Lula afirmou que não pode reclamar de pressa "porque sempre disse que a Justiça era lenta". Ainda segundo relato da senadora, Lula cobrou, no entanto, tratamento isonômico do Judiciário.
"Quero saber se meu processo passou à frente dos outros. Mas o que mais quero saber é: qual é o crime", afirmou Lula, de acordo com a presidente do PT.
Nesta sexta-feira, o ex-presidente participará de reunião do diretório nacional do PT, com presença de sua assessoria jurídica. Pela manhã, a pauta será, segundo ela, a "terceira fase do golpe".

José Dirceu convoca 'dia da revolta' em julgamento de Lula

O ex-ministro José Dirceu (PT) convocou a militância do PT a comparecer a Porto Alegre para o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) pelo caso do triplex do Guarujá, marcado para 24 de janeiro. Em nota publicada na quarta-feira no site do diretório municipal do partido em Ribeirão Preto, Dirceu pede que as pessoas se mobilizem "em defesa de Lula".
"A hora é de ação, não de palavras, transformar a fúria e revolta, a indignação e mesmo o ódio em energia, para a luta e o combate", escreveu. "Denunciar, desmascarar e combater a fraude jurídica e o golpe político para ir às urnas e derrotar os inimigos da democracia da soberania do povo trabalhador e do Brasil", acrescentou o ex-ministro, chamando a data do julgamento de "dia da revolta".
A data foi marcada a pedido do desembargador Leandro Paulsen, revisor do voto do relator João Pedro Gebran Neto, que informou à Secretaria da 8ª Turma que já terminou seu trabalho.
A decisão do TRF-4 pode influenciar nas eleições de 2018, uma vez que Lula é o pré-candidato do PT à presidência da República.
Dirceu, por outro lado, teve a pena aumentada em 10 anos pelo tribunal por corrupção passiva, pertinência a organização criminosa e lavagem de dinheiro na Lava Jato.
A princípio, o juiz Sérgio Moro havia determinado sua prisão por 20 anos e 10 meses no processo em que é acusado de receber propina do esquema de corrupção da Petrobras por meio de contratos da Engevix.