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Política

- Publicada em 13 de Dezembro de 2017 às 19:48

Irmão de Cabral recebe dinheiro sem prestar serviço

Irmão do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Filho (PMDB), o publicitário Maurício Cabral admitiu, nesta quarta-feira, que recebeu R$ 240 mil por meio de sua empresa, a Estalo Comunicação Ltda., sem ter prestado nenhum serviço - uma nota fria. Segundo Maurício, o negócio foi firmado por intermédio de Carlos Miranda, apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como operador financeiro do esquema chefiado pelo ex-governador, preso desde novembro de 2016 e condenado três vezes por corrupção e outros crimes. As declarações foram dadas ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, no Rio de Janeiro.
Irmão do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Filho (PMDB), o publicitário Maurício Cabral admitiu, nesta quarta-feira, que recebeu R$ 240 mil por meio de sua empresa, a Estalo Comunicação Ltda., sem ter prestado nenhum serviço - uma nota fria. Segundo Maurício, o negócio foi firmado por intermédio de Carlos Miranda, apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como operador financeiro do esquema chefiado pelo ex-governador, preso desde novembro de 2016 e condenado três vezes por corrupção e outros crimes. As declarações foram dadas ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, no Rio de Janeiro.
De acordo com Maurício, Miranda lhe sugeriu que prestasse serviço à empresa Survey, de Alberto Conde, contador da empresa FW Engenharia. O MPF sustenta que a FW, de Flávio Werneck, teria trabalhado para dar aparência lícita ao pagamento de R$ 1,7 milhão de propina. Maurício, porém, tentou demonstrar que agiu de boa-fé.
"Eu cheguei para o Carlos Miranda, que era meu amigo, e disse: se você tiver algum cliente para me indicar, me ajudaria. Estava precisando de jobs (trabalhos) para serviços de publicidade. Miranda me disse: vai ter um trabalho para gente fazer juntos, pela empresa Survey", disse.
Segundo o irmão de Cabral, o dinheiro foi depositado em 2011, a nota foi emitida, mas o serviço nunca foi feito por sua empresa. "Eu perguntava para o Miranda: e o trabalho? Mas o trabalho nunca apareceu. Emiti a nota antes, porque acreditei que o serviço seria feito", afirmou. Maurício disse não ter devolvido o dinheiro, que usou mais tarde. Alberto Conde também admitiu que sua empresa Survey foi utilizada para a emissão de notas frias para serviços nunca prestados. Segundo ele, os pagamentos eram feitos por ordem de Werneck.
 
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