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Economia

- Publicada em 12 de Dezembro de 2017 às 12:37

Não há obrigatoriedade de votar reforma semana que vem, diz relator

Maia cobrou que os partidos da base aliada apoiem a PEC de forma oficial

Maia cobrou que os partidos da base aliada apoiem a PEC de forma oficial


EVARISTO SA/ AFP/JC
Agência Estado
O relator da Reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA), cobrou na manhã desta terça-feira (12) que os partidos da base aliada obriguem seus deputados a votar a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Ele disse não ter dúvidas de que a reforma será votada no momento em que tiver o número de votos, que a discussão será encerrada na próxima semana, deixando o tema pronto para votação. Maia acredita que o governo tem hoje em torno 290 votos.
O relator da Reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA), cobrou na manhã desta terça-feira (12) que os partidos da base aliada obriguem seus deputados a votar a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Ele disse não ter dúvidas de que a reforma será votada no momento em que tiver o número de votos, que a discussão será encerrada na próxima semana, deixando o tema pronto para votação. Maia acredita que o governo tem hoje em torno 290 votos.
Ele cobrou que os partidos da base aliada apoiem a PEC de forma oficial e que, se a votação não acontecer agora, que se inicie a discussão. "Não tem a obrigatoriedade de votar semana que vem. Se vai ser o ano que vem, na semana que vem, não importa, a data é pouco significativa", enfatizou.
Arthur Maia disse que tem acatado sugestões de mudanças, que o texto cortou alguns pontos mas manteve o principal: o fim dos privilégios e a idade mínima.
Ele destacou que qualquer mudança de mérito no relatório depende dos parlamentares trazerem votos. "Não tem voto, não tem mudança. Qualquer mudança depende de votos para aprovarmos a PEC. Essa é a regra que vai prevalecer daqui para frente", afirmou.
"O fato de não estar votando esse ano não revela nenhum pessimismo. Estamos iniciando a discussão. Estamos aumentando o apoio na sociedade e ela será votada. Não há dúvidas de que ela será votada", afirmou o relator. "Se o presidente Temer não votar essa reforma, a imagem que ficará para a história do seu governo é que ele realizou reformas e mudanças importantes, mas que na hora da reforma decisiva claudicou e não teve coragem de botar em votação. Esse governo terá de votar de qualquer maneira", completou.
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