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Política

- Publicada em 11 de Dezembro de 2017 às 18:37

Campanhas eleitorais de 2018 vão apostar na arrecadação de recursos pela internet

A foto de um candidato aparece na sua caixa de e-mail ou pula na tela do seu celular. Ao lado do rosto sorridente, um pedido: dê dinheiro para minha campanha. A situação será mais comum em 2018 do que em qualquer outra eleição, segundo a expectativa de candidaturas que começam a se organizar e de consultorias em busca de clientes para o pleito.
A foto de um candidato aparece na sua caixa de e-mail ou pula na tela do seu celular. Ao lado do rosto sorridente, um pedido: dê dinheiro para minha campanha. A situação será mais comum em 2018 do que em qualquer outra eleição, segundo a expectativa de candidaturas que começam a se organizar e de consultorias em busca de clientes para o pleito.
É uma conta simples: sem as contribuições de empresas - proibidas pelo Supremo Tribunal Federal em 2015 -, políticos vão precisar ampliar canais de arrecadação.
Já terão o reforço do fundo eleitoral, de aproximadamente R$ 2 bilhões, criado neste ano pelo Congresso Nacional, mas esperam também a verba das campanhas virtuais. 
Reunidos em um seminário em São Paulo para debater o modelo de "financiamento cidadão", representantes de partidos e assessorias que prestam serviços para campanhas demonstravam interesse em explorar esse caminho, embora reconheçam que brasileiros não têm o hábito de doar para políticos.
A construção de uma narrativa que transforme campanhas em causas nas quais as pessoas queiram se engajar - e investir - foi apontada por convidados internacionais do encontro como estratégia que impulsiona a arrecadação.
Representantes de empresas que operaram os sistemas nas campanhas de Donald Trump, Bernie Sanders (ambos nos EUA) e Pedro Sanchéz (na Espanha) compartilharam dicas com os brasileiros.
Entre elas: é mais fácil conseguir dinheiro para objetivos específicos (pagar gastos do comitê, custear um encontro com militantes); é preciso usar comunicação direta e simples; se o processo de cadastro e doação for complicado, a pessoa desiste no meio.
A antecipação do debate sobre as doações é explicada pela necessidade de buscar novas fontes, mas também pelo calendário. A reforma eleitoral aprovada no Congresso permite que, a partir de maio, antes até do registro de candidatura, já possam ser usadas plataformas de "crowdfunding" para conseguir recursos.
O prazo para apresentar a inscrição na Justiça Eleitoral termina três meses depois, em agosto. Se a candidatura for indeferida, os recursos obtidos pela plataforma terão que ser devolvidos a cada doador.
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