Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 02 de Dezembro de 2017 às 19:30

Tucano diz que apoio do PSDB às reformas continua mesmo com desembarque

Estadão Conteúdo
O ex-deputado tucano e atual presidente do Instituto Teotônio Vilela, órgão oficial de formação política do PSDB, José Aníbal, disse nesta sábado (2) que o apoio do partido à reforma da Previdência será mantido mesmo no caso de saída da sigla da base aliada do governo. Neste sábado, dia de evento no interior paulista, estava prevista uma conversa entre o presidente Michel Temer e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para tratarem do desembarque.
O ex-deputado tucano e atual presidente do Instituto Teotônio Vilela, órgão oficial de formação política do PSDB, José Aníbal, disse nesta sábado (2) que o apoio do partido à reforma da Previdência será mantido mesmo no caso de saída da sigla da base aliada do governo. Neste sábado, dia de evento no interior paulista, estava prevista uma conversa entre o presidente Michel Temer e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para tratarem do desembarque.
De acordo com Aníbal, a saída do PSDB não é a questão mais relevante porque o ex-ministro das Cidades Bruno Araújo já deixou o governo e ministro-chefe da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, está em vias de fazer o mesmo. "Agora, o apoio à reforma da Previdência está mantido. Uma coisa é você ter uma posição contra o governo, questionar isso ou aquilo, não estar a favor de que quadros do PSDB estejam no ministério. Até aí, é o jogo democrático. Agora, o compromisso com as reformas é a imagem do PSDB, um partido reformista. Fizemos isso no governo Fernando Henrique e demos rumo ao Brasil", disse.
Aníbal aproveitou para mandar um recado aos deputados que temem perder votos e assim inviabilizar suas reeleições caso votem a favor da proposta de reforma da Previdência. "É uma farsa essa história de que quem votar pela reforma da Previdência não voltará ao Parlamento. Se não votar, aí sim, é provável que não volte ao Parlamento", argumentou. Ele comparou que todos os que votaram pelas reformas no governo de FHC foram reeleitos e voltaram ao Parlamento.
Sobre uma eventual chapa do PSDB para concorrer à Presidência formada por Alckmin e pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, como vice, Aníbal disse não acreditar. "Atualmente esse tema está excitando as pessoas. Todos querem saber quem vai sair e quem não vai sair candidato. Bastou o Meirelles aparecer ao lado do Geraldo que começou-se a falar nisso. Eles têm um ponto de identidade que ninguém pode destruir: as carecas", brincou o ex-deputado tucano.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO