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Opinião

- Publicada em 21 de Dezembro de 2017 às 15:49

Um Natal para renovar a fé e ter mais esperança

Um mundo conturbado e um Brasil envolto em problemas. Para alguns, as festividades de Natal soam falsas em um mundo que escolheu a guerra e o ódio e onde milhões passam fome. Teremos luzes, festas, árvores iluminadas, presépios, porém, o Rio Grande do Sul também cruza por dificuldades, com uma reforma feita para estancar a sangria dos cofres públicos, sem dinheiro há muito tempo, com despesas acima das receitas. Na Assembleia Legislativa, os deputados apoiaram algumas medidas de contenção, faltando a decisiva votação sobre a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) com a União.
Um mundo conturbado e um Brasil envolto em problemas. Para alguns, as festividades de Natal soam falsas em um mundo que escolheu a guerra e o ódio e onde milhões passam fome. Teremos luzes, festas, árvores iluminadas, presépios, porém, o Rio Grande do Sul também cruza por dificuldades, com uma reforma feita para estancar a sangria dos cofres públicos, sem dinheiro há muito tempo, com despesas acima das receitas. Na Assembleia Legislativa, os deputados apoiaram algumas medidas de contenção, faltando a decisiva votação sobre a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) com a União.
Déficits recorrentes é um dos motivos citados para a falta de confiança na economia desde o final de 2015. Sem verbas não há investimentos e os serviços públicos só se deterioram, malgrado o trabalho dos servidores em áreas essenciais como educação, saúde, segurança e assistência social, além de investimentos na infraestrutura. As medidas foram mesmo amargas, mas ninguém deu uma solução plausível para erradicar a falta de dinheiro. Combate à sonegação tem ações das equipes especializadas da Fazenda e afins. E cortar os incentivos fiscais dados para empresas que ainda não operavam no Estado e para aqui vieram justamente para não pagarem alguns tributos não parece ser algo lógico. E, sem isenções, muitas não iriam embora, em meio à queda generalizada nas vendas?
Chegando o Natal, a data mais importante para o comércio brasileiro, a confiança dos empresários continuou subindo em novembro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A insatisfação do empresariado com as condições atuais da economia vem diminuindo. Lentamente, mas caindo. Pois no Natal renovamos a esperança para vencermos o natural medo do futuro.
O nascimento de Jesus Cristo, há 2017 anos, é o símbolo de que dias melhores chegariam, para todos os que praticassem o bem e, acima de tudo, amassem ao próximo como a si mesmos. Porém, quão distante está a humanidade da realidade desse ensinamento.
O Natal é momento de reflexão, paz e confraternização, na esteira dos ensinamentos de Jesus Cristo. Como o ano passou depressa, a frase muito ouvida. É que a vida está mais corrida. Nossos pais reclamavam disso, mais ainda nossos avós quando nós, então crianças, corríamos em folguedos hoje inimagináveis, substituídos que foram por toda uma parafernália eletrônica. Em lugar dos carrinhos de lomba ou dos desenhos ingênuos das pioneiras tevês, agora temos jogos eletrônicos e celulares nas mãos das crianças. Não está certo ou errado, apenas mudou. Rápido demais, mas o mundo mudou, e o Brasil mudou junto.
Quanto à figura do Papai Noel, ela foi inspirada no bispo Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo ajudava as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximos às chaminés das casas. Foi elevado a santo, como São Nicolau, pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele. A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo.
Um Natal em meio a dificuldades, medo do desemprego, da insegurança, da crise na economia e política. Porém, não podemos apenas nos lamuriar. Há que ser feito esforço para superar as dificuldades. No Natal, que o perdão seja o maior símbolo da força e a vingança uma prova de fraqueza. Se perdermos o dinheiro, que nos reste a esperança. Se nos faltar a beleza da saúde, que mantenhamos a graça da fé. Desejamos um Feliz Natal a todos.
 
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