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Opinião

- Publicada em 18 de Dezembro de 2017 às 15:09

Exportação de terneiros e desonestidade

O Rio Grande do Sul vive a maior crise financeira de sua história, com o Estado sem condições de honrar o salário e a gratificação natalina dos servidores. Mas autoridades públicas surpreendem com ações que fazem acreditar que estamos na Suécia ou na Finlândia, com quase zero de preocupações maiores. A deputada estadual Regina Becker (Rede) está indignada com o comércio de gado em pé para países como a Turquia, o negócio que "salvou" a pecuária gaúcha neste final de ano. A ilustre parlamentar deseja enquadrar os produtores rurais gaúchos perante a mídia como criminosos ambientais, por submeter os animais a uma viagem longa, para abastecer nossa "sede de lucro". O mercado da pecuária viveu em 2017 uma crise não no segmento do pecuarista, mas em outros elos da cadeia produtiva. Operação Carne Fraca, denúncias sobre financiamentos do Bndes para "amigos" do governo anterior e delações de crime por barões da indústria frigorífica. Quando o pecuarista gaúcho pôde encontrar uma válvula para gerar divisas e expandir a carne brasileira mundo afora, surgem os ambientalistas como inocentes úteis, aliados da concorrência internacional, querendo gerar prejuízos ao País. O pecuarista gaúcho é um dos pioneiros de boas práticas no manejo do rebanho, antes que palavras como "bem-estar animal" entrassem na ordem do dia. A operação de embarque é feita com rígidos padrões, nos portos e nos navios. Uns nos acusam de conspirar contra os empregos na indústria frigorífica, como se este setor não tivesse produzido as crises que acabaram viabilizando esta alternativa. Ou como se fosse responsabilidade do pecuarista livrar a indústria de suas ações arriscadas. Outros entendem que, assim, o Brasil se torna exportador de matéria-prima sem agregar valor.
O Rio Grande do Sul vive a maior crise financeira de sua história, com o Estado sem condições de honrar o salário e a gratificação natalina dos servidores. Mas autoridades públicas surpreendem com ações que fazem acreditar que estamos na Suécia ou na Finlândia, com quase zero de preocupações maiores. A deputada estadual Regina Becker (Rede) está indignada com o comércio de gado em pé para países como a Turquia, o negócio que "salvou" a pecuária gaúcha neste final de ano. A ilustre parlamentar deseja enquadrar os produtores rurais gaúchos perante a mídia como criminosos ambientais, por submeter os animais a uma viagem longa, para abastecer nossa "sede de lucro". O mercado da pecuária viveu em 2017 uma crise não no segmento do pecuarista, mas em outros elos da cadeia produtiva. Operação Carne Fraca, denúncias sobre financiamentos do Bndes para "amigos" do governo anterior e delações de crime por barões da indústria frigorífica. Quando o pecuarista gaúcho pôde encontrar uma válvula para gerar divisas e expandir a carne brasileira mundo afora, surgem os ambientalistas como inocentes úteis, aliados da concorrência internacional, querendo gerar prejuízos ao País. O pecuarista gaúcho é um dos pioneiros de boas práticas no manejo do rebanho, antes que palavras como "bem-estar animal" entrassem na ordem do dia. A operação de embarque é feita com rígidos padrões, nos portos e nos navios. Uns nos acusam de conspirar contra os empregos na indústria frigorífica, como se este setor não tivesse produzido as crises que acabaram viabilizando esta alternativa. Ou como se fosse responsabilidade do pecuarista livrar a indústria de suas ações arriscadas. Outros entendem que, assim, o Brasil se torna exportador de matéria-prima sem agregar valor.
Outro equívoco. O animal exportado tem tecnologia agregada no trato e no seu preparo final. A carne gaúcha cria uma vitrine para a carne brasileira, neste sistema de negócio. Senhora parlamentar, se tiver solução para a rentabilidade da pecuária, não hesite em nos dizer. Enquanto isso, vai ter exportação de gado em pé, sim!
Presidente do Sindicato Rural de São Gabriel e vice-presidente da Farsul
 
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