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Opinião

- Publicada em 13 de Dezembro de 2017 às 14:23

Vai de transatlântico ou de lancha social?

Uma das melhores associações que eu já ouvi sobre o Estado e as organizações da sociedade civil foi em Brasília. Estava na ocasião levando uma proposta para alavancar a formação socioprofissionalizante dos jovens que estão em situação de risco social em nosso País. Na reunião, fui questionado sobre a diferença entre Estado e as instituições sociais. Conforme um integrante do quadro técnico do ministério em questão, o Estado é uma espécie de transatlântico e as instituições são uma lancha daquelas muito velozes. No transatlântico, tudo é mais lento, burocrático, difícil de manobrar e em muitos casos distante das necessidades locais. Já as entidades sociais desenvolveram tecnologias com a comunidade, conseguem com agilidade corrigir o rumo, gerenciar com mais eficiência os recursos, multiplicar boas práticas, contar com o voluntariado, formar parcerias e trabalhar em rede. O transatlântico seguiu viagem e não nos deu retorno até hoje. Poderia dedicar muitas linhas sobre o papel do Estado, mas como estou na categoria das lanchas seguirei minha natureza mais assertiva. A sociedade brasileira tem um mecanismo para alavancar as inúmeras lanchas sociais que desenvolvem trabalhos heroicos e fundamentais em todo o Brasil. Trata-se da renúncia fiscal por meio do Fundo da Criança e do Adolescente e do Fundo da Pessoa Idosa. As pessoas físicas podem, em vez de encaminhar para o Transatlântico 6% do seu imposto e as pessoas jurídicas 1%, destinar para as instituições credenciadas e assim potencializar a escala de abrangência destas tecnologias sociais. Somente no Rio Grande do Sul estima-se que R$ 370 milhões poderiam ser destinados para alavancar os projetos sociais, mas menos de 6% deste montante tem ficado por aqui. No site funcriancapoa.procempa.com.br tem todas as informações para as doações. Com esta destinação, mais crianças, adolescentes e idosos terão acesso à saúde, educação, cultura, alimentação, desenvolvimento socioprofissionalizante... Vai continuar apostando todas as fichas no transatlântico ou também vai de lancha social neste ano?
Uma das melhores associações que eu já ouvi sobre o Estado e as organizações da sociedade civil foi em Brasília. Estava na ocasião levando uma proposta para alavancar a formação socioprofissionalizante dos jovens que estão em situação de risco social em nosso País. Na reunião, fui questionado sobre a diferença entre Estado e as instituições sociais. Conforme um integrante do quadro técnico do ministério em questão, o Estado é uma espécie de transatlântico e as instituições são uma lancha daquelas muito velozes. No transatlântico, tudo é mais lento, burocrático, difícil de manobrar e em muitos casos distante das necessidades locais. Já as entidades sociais desenvolveram tecnologias com a comunidade, conseguem com agilidade corrigir o rumo, gerenciar com mais eficiência os recursos, multiplicar boas práticas, contar com o voluntariado, formar parcerias e trabalhar em rede. O transatlântico seguiu viagem e não nos deu retorno até hoje. Poderia dedicar muitas linhas sobre o papel do Estado, mas como estou na categoria das lanchas seguirei minha natureza mais assertiva. A sociedade brasileira tem um mecanismo para alavancar as inúmeras lanchas sociais que desenvolvem trabalhos heroicos e fundamentais em todo o Brasil. Trata-se da renúncia fiscal por meio do Fundo da Criança e do Adolescente e do Fundo da Pessoa Idosa. As pessoas físicas podem, em vez de encaminhar para o Transatlântico 6% do seu imposto e as pessoas jurídicas 1%, destinar para as instituições credenciadas e assim potencializar a escala de abrangência destas tecnologias sociais. Somente no Rio Grande do Sul estima-se que R$ 370 milhões poderiam ser destinados para alavancar os projetos sociais, mas menos de 6% deste montante tem ficado por aqui. No site funcriancapoa.procempa.com.br tem todas as informações para as doações. Com esta destinação, mais crianças, adolescentes e idosos terão acesso à saúde, educação, cultura, alimentação, desenvolvimento socioprofissionalizante... Vai continuar apostando todas as fichas no transatlântico ou também vai de lancha social neste ano?
Superintendente da Fundação Projeto Pescar
 
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