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Opinião

- Publicada em 08 de Dezembro de 2017 às 14:13

Na contramão do desenvolvimento

Fui surpreendido com a notícia de que 12 projetos que criam novos cargos, substituem outros e aumentam salários estão em tramitação na Assembleia Legislativa, e juntos teriam repercussão financeira a partir do ano que vem com despesas somadas de, no mínimo, R$ 360 milhões. Sim, em meio ao caos financeiro do estado do Rio Grande do Sul, parcelamentos de salários e falta de recursos, projetos com esse teor ainda estão sendo enviados ao Parlamento gaúcho.
Fui surpreendido com a notícia de que 12 projetos que criam novos cargos, substituem outros e aumentam salários estão em tramitação na Assembleia Legislativa, e juntos teriam repercussão financeira a partir do ano que vem com despesas somadas de, no mínimo, R$ 360 milhões. Sim, em meio ao caos financeiro do estado do Rio Grande do Sul, parcelamentos de salários e falta de recursos, projetos com esse teor ainda estão sendo enviados ao Parlamento gaúcho.
Não importa o quanto se noticia nem os sérios estudos divulgados, vivemos em um período preocupante ao colocar em primeiro plano a luta insaciável pelos "direitos adquiridos", mesmo que eles interfiram no macro e prejudiquem o todo.
O governo estadual está se esforçando para obter uma resolução imediata para amenizar o rombo nas finanças aderindo ao plano de recuperação fiscal, na qual o obriga a tomar medidas impopulares e de extremo arrocho nos gastos públicos. Sendo assim, como que pode haver espaço para projetos que justamente estão na contramão da solução destes problemas? Qual geração vai poder usufruir de um Estado rico e desenvolvido como nosso Rio Grande um dia já foi? Claro, porque se essas propostas forem aprovadas pelos deputados, não sei qual geração será agraciada com tranquilidade nas finanças e retorno dos serviços do poder público. Os poderes precisam de harmonia, união e real entendimento do problema que estamos enfrentando. Pensar em si, neste momento, só faz com que a sociedade não os enxergue como defensores da justiça social. A sociedade não pode mais ser punida por vontades individuais, é preciso dar um basta se quisermos que nossas futuras gerações possam viver um Rio Grande próspero. O empresariado está sufocado pelas altas cargas tributárias, pelo endividamento e pela diminuição do poder de compra da população. Espero que nossos deputados tenham pulso firme e muita coragem para rechaçar essas propostas inadequadas para a sociedade de uma vez por todas.
Presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região (Sindha)
 
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