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Internacional

- Publicada em 31 de Dezembro de 2017 às 17:56

Irã afirma que manifestantes vão 'pagar o preço' e corta rede social

Protestos ocorrem nas ruas em cidades do país, como em Teerão, e são mostrados em redes sociais

Protestos ocorrem nas ruas em cidades do país, como em Teerão, e são mostrados em redes sociais


STR/AFP/JC
Após o último dia do ano começar com novos protestos, o governo do Irã afirmou que os manifestantes "pagarão o preço" por violarem as leis do país e restringiu o acesso às redes sociais. Vídeos transmitidos em redes sociais antes da restrição exibiam pessoas nas ruas em cidades do país nas primeiras horas deste domingo (31). Já a mídia oficial apresentou vídeos com os "contrarrevolucionários", que queimam bandeiras iranianas ou atacam edifícios públicos.
Após o último dia do ano começar com novos protestos, o governo do Irã afirmou que os manifestantes "pagarão o preço" por violarem as leis do país e restringiu o acesso às redes sociais. Vídeos transmitidos em redes sociais antes da restrição exibiam pessoas nas ruas em cidades do país nas primeiras horas deste domingo (31). Já a mídia oficial apresentou vídeos com os "contrarrevolucionários", que queimam bandeiras iranianas ou atacam edifícios públicos.
A onda de protestos começou na quarta (27) em Mashhad, segunda maior cidade do país, e se espalhou pelo Irã. Desde então, cerca de 200 pessoas foram presas. São as maiores manifestações desde 2009, quando milhões foram às ruas contra a reeleição do então presidente Mahmoud Ahmadinejad. Até agora duas pessoas foram mortas a tiros em Dorud, no sábado (30), quando manifestantes atacaram bancos e sedes do governo.
"Aqueles que destroem a propriedade pública, criam desordem e agem em ilegalidade devem responder por suas ações e pagar o preço, agiremos contra a violência e contra aqueles que provocam medo e terror", afirmou o ministro do Interior, Abdolreza Rahmani Fazli.
O vice-governador da província de Lorestan, Habibollah Khojastehpur, disse que as forças de segurança não atiraram contra manifestantes. "Nosso objetivo era acabar pacificamente com os protestos, mas, devido à presença de certos indivíduos e grupos, duas pessoas morreram." Mensagens enviadas pelo aplicativo Telegram apontaram que a Guarda Revolucionária, tropa de elite do Exército iraniano, "infiltrou-se na manifestação e disparou contra a multidão".
Após a divulgação dessas mensagens, o governo ordenou a restrição ao Telegram e ao Instagram. Autoridades acusam grupos de fora do país de usar as redes sociais para levar a população às ruas.
"As pessoas são absolutamente livres para criticar o governo e protestar, mas os protestos precisam ocorrer de forma a melhorar a situação do país e a vida delas", afirmou o presidente iraniano, Hasan Rowhani, que condenou a violência dos atos.
Em uma rede social, o presidente americano, Donald Trump, disse neste domingo que os EUA estão "assistindo de perto" aos protestos no Irã. "As pessoas estão finalmente percebendo como o dinheiro e riqueza delas estão sendo roubados pelo terrorismo."
Folhapress
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