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Internacional

- Publicada em 18 de Dezembro de 2017 às 18:50

Trump anuncia estratégia de segurança unilateralista

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou ontem as diretrizes do seu governo para a segurança nacional do país, em um tom patriótico, unilateralista e belicoso, citando os governos da China e da Rússia como obstáculos para a ambição de Washington de promover a influência, a prosperidade e o estilo de vida norte-americanos no mundo.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou ontem as diretrizes do seu governo para a segurança nacional do país, em um tom patriótico, unilateralista e belicoso, citando os governos da China e da Rússia como obstáculos para a ambição de Washington de promover a influência, a prosperidade e o estilo de vida norte-americanos no mundo.
A estratégia de segurança prevê a competição constante entre as nações, inverte leis ambientais do sucessor Barack Obama e afirma que os EUA defenderão, de maneira unilateral, sua soberania, mesmo que isso signifique a extinção dos acordos com outros países nas áreas de comércio, clima e imigração, que dominavam a política internacional dos EUA desde a Guerra Fria.
Trump reiterou sua retórica isolacionista: "Pedimos a construção do muro na fronteira com o México e a restrição da imigração". "Vamos acabar com o sorteio de vistos". "Uma nação sem fronteiras não é uma nação". "Uma nação que não sabe ganhar uma guerra, não está preparada para evitar uma guerra".
Após defender medidas implementadas no primeiro ano de sua administração, bem como os avanços contra o extremismo e os militantes do Estado Islâmico no Oriente Médio, Trump prometeu um investimento de US$ 700 bilhões para as Forças Armadas em 2018, incluindo "um sistema de mísseis multicamadas", diante da ameaça nuclear apresentada pela Coreia do Norte.
O presidente sugeriu que será assertivo na implementação de sua política bélica para defender os interesses dos EUA no mundo e "estabelecer a paz através da força". "Os EUA serão melhores que nunca". "Não deixaremos que uma ideologia fraca seja um obstáculo para a paz". "Propomos a modernização e a reconstrução plena do exército para criar empregos", disse ele, acrescentando que haverá a reconstrução completa da infraestrutura do país.
Trump voltou a criticar seus adversários políticos internos, dizendo que eles "impuseram altos impostos" e teriam sido "negligentes com a Coreia do Norte em uma época em que seria fácil resolver o problema". O presidente advoga há muitos anos por uma política mais dura contra os norte-coreanos, antes mesmo dos primeiros sinais de que Pyongyang dominava o ciclo nuclear. "O povo norte-americano perdeu a confiança no governo e rejeita as falhas do passado", disse, acrescentando que sua administração irá trabalhar para 'desnuclearizar' a Coreia do Norte.
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