O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu que a União Europeia (UE) siga o exemplo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e reconheça Jerusalém como capital de Israel, mas ministros da UE condenaram a decisão do norte-americano.
Netanyahu, durante visita a Bruxelas ontem para uma reunião de ministros de Relações Exteriores do bloco europeu, disse que a decisão do presidente norte-americano tornou a paz no Oriente Médio possível "porque o reconhecimento da realidade é a substância da paz, a fundação da paz".
Entretanto, até os aliados europeus mais próximos de Israel, como a República Checa, advertiram que a decisão de Trump prejudica os esforços de paz, enquanto a França insistiu que o status de Jerusalém só pode ser definido em um acordo final entre israelenses e palestinos.
Perguntado por repórteres sobre a decisão de Washington de transferir a embaixada para Jerusalém, o ministro de Relações Exteriores checo, Lubomir Zaoralek, disse: "Temo que não possa nos ajudar".