Piscinas comunitárias serão abertas no dia 4 de janeiro em Porto Alegre

A programação do verão de 2018 de Porto Alegre está prestes a começar. Em 2 de janeiro, serão iniciadas atividades esportivas gratuitas para a comunidade. Já no dia 4, serão abertas as piscinas comunitárias. As atrações vão até o final de fevereiro, de terça-feira a domingo, das 8h às 18h. A previsão é beneficiar 40 mil pessoas. Dos sete centros comunitários existentes, apenas quatro estarão funcionando.

Entre as atividades oferecidas estão dança, ginástica, alongamento, caminhada, ioga, natação, hidroginástica, basquete, futsal e tênis, entre outros. Serão realizadas também competições esportivas, como o Circuito Porto Alegre de Vôlei de Praia, a Copa Porto Alegre de Handebol de Areia, o Torneio Porto Alegre de Beach Tennis, o Torneio de Futebol Feminino Adulto e o Campeonato Municipal de Futebol Sete Masculino Infantil. As inscrições para a confecção das carteirinhas para os banhos de piscina começam no dia 2 de janeiro.

A Secretaria Municipal de Educação promoverá, em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Esporte, atividades recreativas e de lazer em colônias de férias. O foco das atrações serão crianças de escolas da rede municipal de ensino da zona Sul.

As modalidades esportivas e recreativas estarão disponíveis no parque Ararigboia, no bairro Jardim Botânico; e no Ginásio Tesourinha, no Menino Deus. Já as piscinas funcionarão nos centros comunitários Cecores, na Restinga; Cecoflor, no Cristo Redentor; Ceprima, no Santa Maria Goretti; e Cevi, no Passo das Pedras. Mais informações pelo telefone (51) 3289-4950.

As atividades deste ano terão parceria com o Serviço Social do Comércio do Rio Grande do Sul (Sesc-RS) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), que fornecerão profissionais como nutricionistas e professores de educação física. O Sesc também abrirá o Sesc Protásio, no bairro Alto Petrópolis, para esportes como beach soccer, futevôlei, vôlei de duplas, handebol de areia e câmbio de areia.

Segundo o prefeito Nelson Marchezan Júnior, a falta de recursos impediu que os outros centros comunitários fossem abertos. "Não conseguimos atualizar a planta da cidade, então tem gente que paga menos IPTU do que deveria pagar, e aí não conseguimos reorganizar as despesas. Por isso, teremos um ano de 2018 que sofrerá ainda mais no que se refere à falta de recursos financeiros do que 2017", revela.

O prefeito não sabe quanto faltaria de recursos para abrir os outros centros comunitários e avalia que não tem como estimar se a situação se repetirá no verão de 2019. "Depende se conseguiremos fazer as reformas de receitas e despesas necessárias. As despesas da cidade crescem mais do que as receitas desde 2011. Ou arrumamos a receita e a despesa, ou é óbvio que não conseguiremos arrumar a casa", defende Marchezan.