Miguel foi o nome preferido de pais e mães para registrar filhos que nasceram em 2017 no Rio Grande do Sul e também no País. Os outros dois mais usados foram Arthur e Alice. Os registros foram divulgados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-BR), que listou os 10 nomes que lideram as preferências na hora de emitir a certidão de nascimento.
Foram 65.535 registros entre 1º de janeiro a 10 de dezembro deste ano. Cerca de 1,4 mil recém-nascidos receberam nome de Miguel, Arhur foram 1.190 e Alice, 965 registros. Segundo a Arpen-BR, os gaúchos escolheram 6.447 nomes diferentes, alguns deles com ampla variação de grafia, além dos tradicionais nomes diferentes escolhidos pelos pais.
Confira a lista gaúcha:
- Miguel
- Arthur
- Alice
- Bernardo
- Lorenzo
- Valentina
- Davi
- Helena
- Sophia
- Gabriel
Já no Brasil, a Arpen-BR identificou quase 26 mil recém-nascidos com o nome bíblico e de origem hebraica campeão. Arthur teve 21.161 registros, e Davi, 15.372. Para as mulheres, os três nomes que lideram o ranking nacional são Alice (18.508), Valentina (13.193) e Helena (12.615).
Considerando os nomes compostos, os primeiros nomes mais escolhidos foram Maria (80.192) e João (44.450). Segundo a associação, Maria tem 885 variações de registro, com destaque para Maria Eduarda. O nome João aparece com 154 variações, com João Miguel sendo a principal.
A pesquisa mostra ainda que Enzo, com ou sem variações, está entre os nomes considerados "da moda" para os meninos, enquanto alguns caíram em desuso, como Liliana, Sônia e Régis. Os nomes identificados como os mais diferentes foram Riquelmi, Moa, Darcksson, Ambar, Iasã, Zeonilde, Dã, Steice e Donald.
A pesquisa foi baseada em informações enviadas à Central de Informações do Registros Civis Nacional pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Rondônia, Acre, Amapá, Roraima, Ceará, Pernambuco e Alagoas. Os cartórios dessas unidades da federação somam quase 1,5 milhão de registros. Segundo a Arpen, os cartórios dos outros estados ainda estão adequando o sistema de informação.
Com Agência Brasil