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Aferição de autodeclarações raciais na universidade vinha sendo promovida desde novembro
MARIANA CARLESSO/JC
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) anunciou, nesta quinta-feira, a suspensão temporária da aferição de autodeclarações raciais, que vinha sendo promovida desde novembro. A decisão ocorre após reunião do reitor Rui Oppermann com o titular da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal (MPF), Enrico Rodrigues de Freitas. De acordo com a instituição, os procedimentos estarão suspensos "enquanto é construída uma proposta que assegure plenamente os direitos dos envolvidos".
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A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) anunciou, nesta quinta-feira, a suspensão temporária da aferição de autodeclarações raciais, que vinha sendo promovida desde novembro. A decisão ocorre após reunião do reitor Rui Oppermann com o titular da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal (MPF), Enrico Rodrigues de Freitas. De acordo com a instituição, os procedimentos estarão suspensos "enquanto é construída uma proposta que assegure plenamente os direitos dos envolvidos".
A decisão ocorre após recomendação do MPF. Além da suspensão, o órgão pede que não se faça qualquer futura verificação coletiva retroativa com base na análise de aparência para alunos ingressantes por concursos vestibulares que não previam esse critério em seus editais. A recomendação surge após a Ufrgs promover, em resposta a denúncias recebidas, a aferição de 274 autodeclarações, indeferindo a solicitação de 239 alunos. Na visão do MPF, o desligamento desses estudantes só deve ocorrer após o trâmite completo de processo administrativo.