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Geral

- Publicada em 04 de Dezembro de 2017 às 18:23

Maioria dos brasileiros apoia aborto em caso de estupro

Uma pesquisa dos institutos Locomotiva e Patrícia Galvão aponta em quais casos o brasileiro é favorável ao aborto, ao ser confrontado com diferentes situações. Entre os entrevistados, 81% afirmaram concordar com a interrupção em, ao menos, uma dessas situações: gravidez não planejada, falta de condições para criar (no caso de meninas com até 14 anos), se o feto for diagnosticado com doença grave ou incurável, se a mulher correr risco de morte ou se tiver engravidado em um estupro.
Uma pesquisa dos institutos Locomotiva e Patrícia Galvão aponta em quais casos o brasileiro é favorável ao aborto, ao ser confrontado com diferentes situações. Entre os entrevistados, 81% afirmaram concordar com a interrupção em, ao menos, uma dessas situações: gravidez não planejada, falta de condições para criar (no caso de meninas com até 14 anos), se o feto for diagnosticado com doença grave ou incurável, se a mulher correr risco de morte ou se tiver engravidado em um estupro.
O maior índice de apoio ao aborto se dá quando a gravidez resulta de um estupro - 59% dos entrevistados se dizem "totalmente a favor". Se a mulher correr risco de morte, cai para 48%. O número chega a 41% quando o feto for diagnosticado com doença grave e incurável.
Os percentuais de apoio diminuem nas situações em que se trata de meninas com até 14 anos grávidas (27%); se a família não tiver condições de criar (19%); e em caso de uma gravidez não planejada (11%). O maior índice de rejeição é exatamente nesse último caso: 66% se dizem "totalmente contra" o aborto quando a gravidez não é planejada.
Quando as situações não são explicitadas, a maior parte se diz contra o aborto. Questionados sobre "o quanto é a favor ou contra que as mulheres possam decidir por interromper a gravidez", 62% dos participantes se disseram contrários; 26%, a favor; 10%, nem contra, nem a favor; e 2% não sabiam ou não responderam. Intitulada "Percepções sobre o aborto no Brasil", a pesquisa foi realizada em 12 regiões metropolitanas do País, entre 27 de outubro e 6 de novembro. Foram ouvidas 1.600 pessoas, entre homens e mulheres.
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