Quatro pilares para o futuro


A Amcham trouxe recentemente a Porto Alegre um pesquisador dinamarquês, Peter Kronstrom, que apresentou megatendências globais para mais de mil pessoas interessadas em construir um futuro inovador e uma cultura empreendedora para o Rio Grande do Sul. Durante a palestra, Kronstrom contou aos presentes que, segundo pesquisas, determinado câncer têm um índice de assertividade no diagnóstico de 96,5%, enquanto robôs altamente tecnológicos ultrapassavam 97% de assertividade no mesmo diagnóstico. Esse contexto explica que vidas dependem de um futuro com maior capacidade tecnológica, e nos determina a propor a construção de um futuro alicerçado em pilares de tecnologia e inovação.
A Amcham trouxe recentemente a Porto Alegre um pesquisador dinamarquês, Peter Kronstrom, que apresentou megatendências globais para mais de mil pessoas interessadas em construir um futuro inovador e uma cultura empreendedora para o Rio Grande do Sul. Durante a palestra, Kronstrom contou aos presentes que, segundo pesquisas, determinado câncer têm um índice de assertividade no diagnóstico de 96,5%, enquanto robôs altamente tecnológicos ultrapassavam 97% de assertividade no mesmo diagnóstico. Esse contexto explica que vidas dependem de um futuro com maior capacidade tecnológica, e nos determina a propor a construção de um futuro alicerçado em pilares de tecnologia e inovação.
Nesse cenário, os apologistas da tecnologia pura e distante dos humanos, propondo a substituição das pessoas pelas máquinas como solução definitiva, e que imaginam que apostar em inovação e tecnologia gerará um mundo de desempregados e convulsões sociais sem solução, estão presos a falta de uma leitura do cenário completo.
Esta mesma pesquisa apresentou que a soma do resultado robotizado com a visão dos especialistas faz aumentar a assertividade do diagnóstico para 99,5%. E nos exige, portanto, que esse futuro seja construído com mais dois pilares - educação e talentos. É possível que a inovação e a tecnologia organizem um mundo com uma produtividade alta sem precisar de tantos trabalhadores exclusivamente operacionais, e tais pessoas terão pouco a oferecer aos seus concidadãos no mercado se não se readaptarem. Por esse mesmo motivo, precisamos apostar ainda mais em talentos educados para protagonizar esse futuro e transformá-lo em benefícios difusos, pois esses trabalhadores operacionais precisarão se transformar.
Nossas vidas literalmente dependem de lideranças sociais que consigam conduzir nossa sociedade para um futuro baseado nestes quatro pilares: inovação, tecnologia, educação e talentos. Em uma época de diálogo insuficiente, precisamos protagonizar convergências entre os extremos. Propomos, portanto, que com a soma dos esforços humanos e das tecnologias, conseguiremos construir um futuro sem sofrer com a transformação, mas liderando-a para melhorar a vida de todos nós.

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