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mundial de clubes

- Publicada em 14 de Dezembro de 2017 às 18:39

Um duelo para entrar na história

O duelo entre Grêmio e Real Madrid, sábado, às 15h, em Abu Dhabi, colocará frente a frente duas equipes com características opostas. Enquanto os gaúchos são reconhecidos pela defesa coesa, alicerçada em Pedro Geromel e Walter Kannemann, os madrilenhos, historicamente, sempre apostaram na força ofensiva, contando, nos últimos anos, com o cinco vezes melhor do mundo, Cristiano Ronaldo. O favoritismo é dos espanhóis, afinal, todo o time de Zinedine Zidane tem passagens recentes pelas seleções de seus países.
O duelo entre Grêmio e Real Madrid, sábado, às 15h, em Abu Dhabi, colocará frente a frente duas equipes com características opostas. Enquanto os gaúchos são reconhecidos pela defesa coesa, alicerçada em Pedro Geromel e Walter Kannemann, os madrilenhos, historicamente, sempre apostaram na força ofensiva, contando, nos últimos anos, com o cinco vezes melhor do mundo, Cristiano Ronaldo. O favoritismo é dos espanhóis, afinal, todo o time de Zinedine Zidane tem passagens recentes pelas seleções de seus países.
Outra curiosidade são os técnicos. Ambos foram ídolos e campeões dentro de campo com a camisa dos clubes dos quais hoje são treinadores. Renato Portaluppi conquistou uma Libertadores da América e um Mundial de Clubes, em 1983, além do torneio continental, neste ano, como técnico. O treinador francês tem uma história semelhante. Zidane conquistou a Liga dos Campeões de 2002, como maestro do meio-campo merengue, e levantou a taça das duas últimas edições da Champions à beira do gramado. No ano passado, também faturou o Mundial.
A única partida entre Real Madrid e Grêmio ocorreu no longínquo ano de 1961. Em sua primeira excursão à Europa, o Tricolor disputou 24 jogos, somando 12 vitórias, oito derrotas e quatro empates. Entre os tropeços está justamente um diante dos merengues. Ao final dos 90 minutos, vitória do Real por 4 a 1. O elenco madrilenho tinha nomes como Di Stéfano e Puskás. Agora, 56 anos depois, as duas equipes decidem quem será o melhor clube de 2017.

clubes Brasileiros e espanhóis decidem o torneio pela quinta vez

1992: O São Paulo de Telê Santana venceu o Barcelona de Johan Cruyff por 2 a 1. Raí marcou duas vezes para os brasileiros e Stoichkov fez para o Barça.
1998: O Vasco encarou o Real Madrid e os cariocas acabaram perdendo por 2 a 1 com gols de Nasa (contra) e Raul para os merengues. Juninho Pernambucano fez o do Vasco.
2006: O Inter de Abel Braga e Fernandão bateu o Barcelona de Frank Rijkaard e Ronaldinho Gaúcho por 1 a 0 com gol de Adriano Gabiru, devolvendo a vantagem aos brasileiros.
2011: A presença de Neymar não foi suficiente para o Santos de Muricy Ramalho bater o Barcelona de Pep Guardiola e Lionel Messi, Os espanhóis golearam por 4 a 0.

Quatro chaves para a vitória tricolor

1. Os árabes do Al Jazira mostraram que apostar na velocidade nos contra-ataques é um caminho para chegar ao gol merengue. O Real se abre muito quando vai à frente, avançando com os dois laterais ao mesmo tempo e deixando um buraco defensivo que pode ser utilizado por Fernandinho pela esquerda e Luan pelo meio. Soma-se a isso a linha de impedimento alta, que muitas vezes falha, possibilitando que atacantes cheguem com liberdade frente ao goleiro Navas.
2. O Real tem grande qualidade técnica nos três setores que chegam à frente: laterais, meio-campo e ataque. Assim, a marcação gremista tem de ser justa, encaixada desde o primeiro minuto de jogo. O brasileiro Marcelo é a principal válvula de escape quando o jogo pelo meio dificulta. O papel de Ramiro no auxílio a Edílson, portanto, ganha em importância.
3. Conter a capacidade de armação do meio-campo madrilenho é o grande desafio de Renato Portaluppi. Casemiro, Toni Kroos, Luka Modric e Isco são, respectivamente, titulares das seleções de Brasil, Alemanha, Croácia e Espanha. Jogadores versáteis, de movimentação, toque de bola e chegada à frente, são engrenagens de um sistema de jogo quase impossível de ser neutralizado. Se o Grêmio conseguir travar ou impedir que esse motor funcione a pleno, crescem suas chances de sucesso na partida.
4. Cristiano Ronaldo é uma máquina de jogar futebol. O português é mortal chutando com a perna direita, com a esquerda, na bola aérea e nas arrancadas em velocidade. O craque, porém, não tem no improviso do drible curto um forte. Assim, uma marcação próxima, que não dê espaço para ele avançar ou finalizar ao gol, tende a dificultar o seu futebol.

Gaúchos sem mudanças e madrilenhos com o retorno de titulares

A tendência é de que Renato Portaluppi repita o mesmo time que bateu o Pachuca por 1 a 0, na semifinal, em Al Ain. O treinador teve uma longa conversa de 30 minutos com seus atletas antes do treino desta quinta-feira, no primeiro trabalho visando o confronto de sábado. Grande parte dos titulares foram preservados, assim como o atacante Jael, que entrou diante dos mexicanos. A equipe deve ser definida na movimentação realizada nesta sexta-feira.
Já o Real fez um trabalho leve nesta quinta, um dia após vencer o Al Jazira, por 2 a 1. Para o jogo contra os brasileiros, o técnico Zinedine Zidane contará com o retorno de três titulares, poupados na partida de quarta-feira: o lateral-direito Carvajal, o zagueiro e capitão Sergio Ramos e o meio-campista Toni Kroos. Com eles em campo, o clube espanhol repete a mesma escalação que conquistou a Liga dos Campeões sobre os italianos da Juventus.