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Perspectivas 2018

- Publicada em 18 de Dezembro de 2017 às 12:55

11ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul fará ponte entre América, África e Europa

Alfons Hug é o curador da 11ª Bienal do Mercosul

Alfons Hug é o curador da 11ª Bienal do Mercosul


CLAITON DORNELLES /JC
Caroline da Silva
Sob o título Triângulo do Atlântico, a 11ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul - com curadoria-geral de Alfons Hug - pretende lançar um olhar sobre o triângulo que, há mais de 500 anos, interliga os destinos de América, África e Europa. Reunindo cerca de 70 artistas e coletivos de artistas (além de ações pontuais realizadas em quilombos localizados em Porto Alegre e Pelotas), a exposição acontece de 6 de abril a 3 de junho de 2018, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), no Memorial do Rio Grande do Sul, no Santander Cultural, na Praça da Alfândega e na Igreja Nossa Senhora das Dores.
Sob o título Triângulo do Atlântico, a 11ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul - com curadoria-geral de Alfons Hug - pretende lançar um olhar sobre o triângulo que, há mais de 500 anos, interliga os destinos de América, África e Europa. Reunindo cerca de 70 artistas e coletivos de artistas (além de ações pontuais realizadas em quilombos localizados em Porto Alegre e Pelotas), a exposição acontece de 6 de abril a 3 de junho de 2018, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), no Memorial do Rio Grande do Sul, no Santander Cultural, na Praça da Alfândega e na Igreja Nossa Senhora das Dores.
O projeto curatorial conta com obras e artistas oriundos dos três continentes que compõem o Triângulo Atlântico. Ao tornar estes artistas os protagonistas de uma exploração das relações de tensão cultural e da interdependência contextual dentro desta triangulação, o evento procura, entre outras questões, analisar quais são as forças inovadoras que mobilizam a interação entre os três continentes.
Entre os profissionais confirmados estão Ibrahim Mahama (Gana), Jelili Atiku (Nigéria), Hector Zamora (México), Mark Dion (Estados Unidos), Vasco Araujo (Portugal), Arjan Martins (Rio de Janeiro) e Dalton Paula (Goiânia).
Dando destaque para a arte africana e afro-brasileira - ambas apresentadas com grande densidade na mostra -, Triângulo do Atlântico se interessa pelos pontos de contato que propiciam o encontro entre as culturas indígena, europeia e africana, e que formam um novo amálgama americano. Sob a perspectiva artística e cultural da diáspora, a 11ª Bienal do Mercosul almeja também dar ênfase à reflexão sobre o quanto o êxodo do Atlântico Negro alimentou um vigoroso processo de "crioulização", que levou a um intenso trânsito de religiões, idiomas, tecnologias, manifestações artísticas e costumes.
A próxima bienal também terá uma retrospectiva com reproduções acessíveis, produzidas pela artista Lenora Rosenfield, de criações de 10 artistas que participaram das edições passadas. A seleção foi feita baseada nas peças que podem ser traduzidas em obras táteis, com relevo, e dialogarão com uma obra de autoria dela.
A maioria das produções ainda está em processo de autorização com os autores. Mas já estão garantidas versões de B.iB. portrait #8, de Kimani Beckford (Jamaica, 2015); Bomba, de Renzo Assano e Laila Terra (Brasil, 2009); e AOV, de Marisol Malatesta (Peru, 2014). Uma delas ainda será em relevo combinada com uma tecnologia que está sendo desenvolvida especialmente para o fim da acessibilidade dos deficientes visuais ao evento.
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