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Economia

- Publicada em 29 de Dezembro de 2017 às 10:43

Nogueira publica novas regras para trabalho escravo antes de deixar Ministério

Em outubro, portaria publicada pelo MT havia sido barrado pelo Supremo Tribunal Federal

Em outubro, portaria publicada pelo MT havia sido barrado pelo Supremo Tribunal Federal


MPT/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Antes de deixar formalmente o cargo de ministro do Trabalho, o gaúcho Ronaldo Nogueira, que vai assumir sua vaga pelo PTB na Câmara dos Deputados para poder concorrer em 2018, decidiu publicar uma nova portaria sobre a definição de trabalho escravo.
Antes de deixar formalmente o cargo de ministro do Trabalho, o gaúcho Ronaldo Nogueira, que vai assumir sua vaga pelo PTB na Câmara dos Deputados para poder concorrer em 2018, decidiu publicar uma nova portaria sobre a definição de trabalho escravo.
Depois de pedir demissão na terça-feira (26), a exoneração de Nogueira foi oficializada nesta sexta-feira (29) no Diário Oficial da União (DOU). Antes disso, ele quis reescrever um episódio polêmico que marcou sua passagem pelo governo de Michel Temer.
A nova portaria foi assinada na quinta-feira (28) por Nogueira e está no Diário Oficial. O texto substitui uma outra portaria editada em outubro com regras que dificultavam o combate ao trabalho escravo e favoreciam os empregadores que poderiam entrar para a chamada "lista suja" das empresas que mantêm trabalhadores em condição análogas à escravidão. O texto foi barrado pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber em decisão liminar e Nogueira foi obrigado a suspender as regras, que foram alvo de muitas críticas de entidades sindicais e de defesa dos direitos humanos.
Ao contrário da norma de outubro, a portaria agora publicada torna bem mais rigorosos os conceitos de jornada exaustiva e de condição degradante de trabalho. Além disso, a portaria atualizada elimina a exigência de autorização do ministro do Trabalho para divulgação da "lista suja".
Nogueira pediu demissão do cargo para poder se candidatar na eleição de 2018. O nome de seu substituto ainda não foi definido. Um dos cotados é o também deputado federal Pedro Fernandes (PTB-MA), mas o presidente Michel Temer só deve bater o martelo sobre assunto na próxima semana.
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