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Economia

- Publicada em 28 de Dezembro de 2017 às 18:54

Ações do Ibovespa terminam 2017 com valorização de 27%

Agência Estado
Embalado pelos mais recentes sinais de recuperação da economia, como o crescimento nas vendas do comércio para o Natal, o Ibovespa encerrou o último pregão de 2017 com ganho de 0,43%, o sexto resultado positivo consecutivo. Também contou a favor a ausência de alterações de rating do Brasil por parte da agência de classificação de risco Standard & Poor's, pois os investidores chegaram a considerar a possibilidade de algo ser anunciado durante este último dia de negociação, em razão da tradição dela de evitar revisões em anos eleitorais. Com isso, o mês terminou com avanço de 6,16% e o ano com alta de 26,86%, aos 76,4 mil pontos.
Embalado pelos mais recentes sinais de recuperação da economia, como o crescimento nas vendas do comércio para o Natal, o Ibovespa encerrou o último pregão de 2017 com ganho de 0,43%, o sexto resultado positivo consecutivo. Também contou a favor a ausência de alterações de rating do Brasil por parte da agência de classificação de risco Standard & Poor's, pois os investidores chegaram a considerar a possibilidade de algo ser anunciado durante este último dia de negociação, em razão da tradição dela de evitar revisões em anos eleitorais. Com isso, o mês terminou com avanço de 6,16% e o ano com alta de 26,86%, aos 76,4 mil pontos.
O volume de negócios no pregão desta quinta-feira, foi baixo, de R$ 7,01 bilhões, muito em razão da ausência de notícias relevantes no ambiente político ou econômico. Nem mesmo a revisão da carteira da B3 foi capaz de mexer fortemente com os negócios, uma vez que muitas corretoras já haviam feito seus ajustes nos últimos meses. O fator que continuou empurrando a Bolsa para cima foi a percepção de que o movimento do comércio para o Natal deste ano foi positivo. "As varejistas estão indo bem", observou Vitor Suzaki, analista da Lerosa Investimentos.
Para as primeiras semanas de 2018, a expectativa é de nova alta da Bolsa. "Espera-se que o Banco Central (BC) aplique um corte de pelo menos 0,25 ponto porcentual na primeira reunião do Copom em 2018 (em fevereiro). Os juros mais baixos favorecem a Bolsa porque a renda fixa se torna menos interessante e isso faz com que mais gente invista em renda variável", afirmou Ariovaldo Santos Ferreira, gerente de renda variável da H. Commcor. "Além disso, o PIB deve crescer em 2018, o que é positivo para as empresas listadas na Bolsa, que vão gerar mais dividendos para seus acionistas e vão se tornar mais atraentes", acrescentou.
Apesar do otimismo, o mercado estará atento a alguns fatores de risco no início do ano que vem, como o julgamento em segunda instância de Lula, que tem liderado as pesquisas de intenção de voto para presidente, a evolução do apoio da Câmara à reforma da Previdência, e um possível novo rebaixamento por parte das agências, mesmo que a S&P tenha terminado 2017 sem revisões. Nesse último ponto, as agências podem até não realizar nenhum movimento antes da votação da reforma, prevista para 19 de fevereiro, mas os investidores estarão de olho em qualquer sinalização, nem que seja para mostrar que nada será feito antes da votação.
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