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consumo

- Publicada em 27 de Dezembro de 2017 às 18:44

Confiança do comércio é a melhor desde julho de 2014

Otimismo foi verificado em 13 segmentos pesquisados pela FGV

Otimismo foi verificado em 13 segmentos pesquisados pela FGV


GEOFFROY VAN DER HASSELT/GEOFFROY VAN DER HASSELT/AFP/JC
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) teve avanço de 2,4 pontos na passagem de novembro para dezembro, para 94,8 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Esse é o maior nível desde julho de 2014 (95,8). Em relação a dezembro do ano passado, houve um avanço de 15,2 pontos.
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) teve avanço de 2,4 pontos na passagem de novembro para dezembro, para 94,8 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Esse é o maior nível desde julho de 2014 (95,8). Em relação a dezembro do ano passado, houve um avanço de 15,2 pontos.
A alta do Icom ocorreu em oito dos 13 segmentos pesquisados. A principal contribuição veio do Índice de Expectativas (IE-COM), cujo avanço foi de 4,9 pontos para 104,8 pontos. Segundo a FGV, esse foi o primeiro valor acima dos 100 pontos desde março de 2014.
O Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 0,4 ponto em dezembro para 85 pontos. É a segunda queda consecutiva. Segundo coordenador da Sondagem do Comércio da FGV Ibre, Rodolpho Tobler, a queda "mostra que a recuperação de vendas continua sendo um processo gradual".
"Entre os fatores que vêm impulsionando o otimismo do setor e a melhora das expectativas estão a inflação baixa, o ciclo da redução da taxa de juros, as perspectivas de recuperação do mercado de trabalho e a evolução recente da confiança dos consumidores", escreveu em nota o coordenador da Sondagem do Comércio.
Com o avanço do Icom em dezembro, o resultado médio do indicador referente ao quarto trimestre apresentou recuperação na comparação com o terceiro trimestre. Nos dois primeiros trimestres de 2017, o resultado positivo foi influenciado pelas melhores avaliações sobre a situação atual, mas finda o ano com uma confiança motivada mais pelas expectativas em relação aos próximos meses.
A coleta de dados para a edição de dezembro da Sondagem do Comércio foi realizada entre os dias 1 e 22 do mês, e obteve informações de 1.179 empresas.
 

Competitividade do setor ótico é afetada pelo atraso no pagamento de salários dos servidores

Pirataria é um dos empecilhos para a expansão do segmento

Pirataria é um dos empecilhos para a expansão do segmento


/GILMAR LUÍS/arquivo/JC
Ao longo de 2017, o atraso do pagamento dos salários dos servidores públicos gaúchos repercutiu negativamente também sobre o desempenho financeiro das empresas do setor ótico do Estado. Esse foi o posicionamento de 62,1% dos empresários consultados na Sondagem de Segmentos, realizada pela Fecomércio-RS e divulgada ontem. Apesar do cenário adverso produzido pelo parcelamento do funcionalismo, 47,8% dos donos dos estabelecimentos informaram que suas empresas não estão em situação de endividamento. Para 2018, 50,5% dos empresários se mostraram mais otimistas em relação ao desempenho da economia, com a expectativa de que a situação "melhore um pouco".
Outros fatores que prejudicam diretamente os negócios no setor ótico são a carga tributária, citada por 54,9% dos empresários, a concorrência formal (29,1%), a falta de crédito para capital de giro (28,0%) e a pirataria de produtos (26,9%). A carga tributária lidera (58,8%) também quando os proprietários são questionados sobre o principal entrave para importar, seguida pela burocracia (46,7%).
Em relação à avaliação das finanças dos negócios, a sondagem apurou que 89,0% das empresas possuem contabilidade independente, ou seja, existe uma clara separação das finanças do negócio com a dos donos. A maioria dos estabelecimentos realiza mensalmente uma análise sobre a situação financeira da empresa, prática adotada por 78,6% dos empresários ouvidos pela Fecomércio-RS. Apenas 10,4% fazem esse levantamento semanalmente. Em 94,4% das empresas, esse diagnóstico auxilia na elaboração de estratégias para o alcance dos objetivos propostos.
Outro dado revela que 70,9% das empresas possuem um controle de vendas e estoque totalmente informatizado - apenas 7,1% ainda não adotaram a tecnologia para essa finalidade. Ainda em relação à tecnologia, apenas 17,6% dos estabelecimentos não fazem uso de nenhuma ferramenta virtual para promover o seu negócio. Redes sociais (Facebook, WhastApp, Instagram e outras) são realidade para 47,8% das empresas, enquanto 34,1% apostam em redes sociais e lojas virtuais ao mesmo tempo. No que se refere ao mix de produtos, 88,5% atualizam e renovam continuamente a variedade de seus produtos de acordo com as tendências de consumo, e 77,5% acompanham com a mesma frequência o desempenho de seus produtos.
O diagnóstico revelou um dado preocupante: 6,6% dos estabelecimentos do setor consultados já foram alvo de algum tipo de violência. Por conta disso, 11,5% das empresas pesquisadas promoveram mudanças no seu negócio por conta da insegurança. A Sondagem do Segmento Ótico foi realizada entre 20 e 30 de novembro de 2017, e ouviu 182 empresas do segmento optantes pelo Simples Nacional no Rio Grande do Sul.
 

Vendas de Natal crescem 4,5%, diz Mastercard

O desempenho do comércio varejista no Brasil na semana que antecedeu o Natal, entre os dias 18 e 24 de dezembro, foi 4,5% superior ao registrado em relação ao período equivalente de 2016, aponta a Mastercard. O movimento foi sustentado pelas vendas de vestuário (3,0%) e supermercados (2,9%), mostram dados do indicador Spending Pulse, elaborado pela empresa de meios de pagamento.
A Mastercard afirma que o Natal de 2017 foi o melhor dos últimos dois anos em relação às vendas. "A perspectiva é de melhora gradativa no comércio varejista e, aos poucos, o consumidor passa a ter uma percepção de mais otimismo no cenário econômico, reflexo da queda na taxa de juros e do desemprego combinado ao aumento no crédito e redução no endividamento das famílias", explica o economista-chefe da Mastercard Advisors no Brasil, Cesar Fukushima.