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Economia

- Publicada em 23 de Dezembro de 2017 às 11:21

Petrobras pode ampliar total de ativos à venda

Agência Estado
A Petrobras está disposta a vender mais US$ 5 bilhões dos seus ativos para deixar o caixa dentro da meta estipulada para o fim de 2018. Os objetivos estão mantidos, ainda que o preço do petróleo despenque e a empresa não alcance a receita esperada. Para compensar possíveis frustrações de geração de caixa, a estatal guarda um grupo de ativos dos quais considera se desfazer na última hora. Assim, o seu programa de desinvestimento subiria de US$ 16,5 bilhões para US$ 21,5 bilhões em 2018.
A Petrobras está disposta a vender mais US$ 5 bilhões dos seus ativos para deixar o caixa dentro da meta estipulada para o fim de 2018. Os objetivos estão mantidos, ainda que o preço do petróleo despenque e a empresa não alcance a receita esperada. Para compensar possíveis frustrações de geração de caixa, a estatal guarda um grupo de ativos dos quais considera se desfazer na última hora. Assim, o seu programa de desinvestimento subiria de US$ 16,5 bilhões para US$ 21,5 bilhões em 2018.
Em seu plano de negócios, a Petrobras usou como premissa a projeção de que o barril do petróleo do tipo brent, comercializado na Europa, vai permanecer na casa dos US$ 50, como atualmente. Em 2019, começaria a subir, até atingir o patamar de US$ 70 em 2021, estimativa considerada otimista por analistas.
Como a empresa tem os seus preços atrelados ao mercado internacional, se a cotação não subir como esperado, a receita também não avança e a petroleira fica sem caixa para fazer frente aos US$ 74 bilhões de investimentos previstos para os próximos cinco anos. A saída, então, será fazer caixa por outros meios, como com a venda de ativos e negociação de contratos com fornecedores.
"Caso a empresa perceba que não vai atingir o nível de alavancagem que deseja, a solução será aumentar o portfólio de ativos incluídos no plano de desinvestimento", disse o diretor Financeiro, Ivan Monteiro, em teleconferência com analistas para detalhar o plano de negócios para o período de 2018 a 2022. Ele reitera que a Petrobras não admite a hipótese de chegar ao fim do ano com uma relação entre dívida e geração de caixa superior a 2,5 vezes.
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